Alguém já disse...

Os do mal começam a vencer quando os do bem cruzam os braços!

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Mais um Fim-de-Ano

E 2010 chegou ao fim. E passou rápido.
Essa época de fim de ano, Natal e Ano Novo, é uma época de muitas significações e de uma simbologia toda especial.
A troca de presentes, por exemplo, significa um bem querer especial àquele(a) a quem se dá o presente. Por isso, volto a bater na tecla, mais importante do que o presente em si, é o ato da dá-lo. Damos presentes a quem gostamos. Damos presentes de coração àqueles(as) com quem compartilhamos nossa amizade, nossos desejos de felicidade, nosso afeto, nossa simpatia e nossa gratidão. Em tese é isso que acontece. Quantos presentes de coração demos neste Natal?
Outro símbolo do período é o peru que, conforme o ditado popular, é aquele que morre na véspera. Coitado. Os homens fazem a festa e, desculpe o trocadilho, é o peru quem paga o pato. Em minha família não temos o hábito, a cultura, a tradição de comermos peru no Natal. Não como fazem os norte-americanos. Em compensação, nós comemos o chester, seja lá que bicho seja este. Por falar nisso, meu amigo(a) leitor(a) conhece pessoalmente um chester vivo? Já viu algum deles por aí, cheio de penas e cacarejando (se é que ele tem penas e cacareja)? Tem gente que jura que esse bicho é um peru em miniatura. Um tio meu nem acredita que ele exista. E como se já não bastasse toda esta incógnita sobre o bicho, agora apareceu um outro, de nome “buster”, também chamado de “ave para Natal”. Interroguei o cunhado do meu irmão que trabalha em uma grande “empresa avícola” (ops!, licença poética) e ele me esclareceu: o buster é primo do chester. Ah tá, entendi, eh, eh, eh. Mais uma perguntinha: onde andam esses bichos nos outros onze meses do ano?
Diz a tradição que não se come aves no ano novo por que ciscam para trás. Mas é justamente por isso que se deveria comê-las. Cisca-se a sujeira para trás. Não é isto que prometemos em todo início de ano, “ciscar a sujeira para trás”, recomeçar o ano com vida nova, honesta e justa (nem que seja em nossos pensamentos)? A propósito, peru não é ave? Quais as sujeiras que ciscaremos para trás em 2011?
Mais um símbolo de Natal é o panetone Diz a lenda que este pão especial “surgiu no século quinze quando um jovem morador da cidade de Milão (Itália) apaixona-se pela filha de um padeiro. Buscando uma maneira de surpreender o pai da moça, que não aceitava o namoro, ele se disfarça de ajudante de padeiro e cria um pão doce. O pão tornou-se destaque na padaria pelo seu tamanho incomum para a época e por apresentar, no seu ápice, a figura moldada de uma cúpula de igreja. O jovem criador desta deliciosa receita, hoje apreciada por pessoas de diversos países, atribuiu a autoria da receita a Toni, o pai da moça. O movimento da padaria cresceu significativamente e os clientes pediam pelo ‘pani di Toni’”
Esta história mostra que o genro, além de puxa-saco do sogro, lançou mão de sortilégios para que o inocente padeiro entregasse-lhe sua donzela. Hoje em dia a coisa está mais fácil. É uma-duas e o genro se muda para a casa do/da sogro/sogra. No começo, meio envergonhado ocupa um quarto e se distorce em cerimônias. Com o tempo vai de espraiando, tomando conta do campinho e, logo-logo já está até bebendo a cerveja do sogro, chegando inclusive a reclamar se não estiver gelada. Puxa o saco da sogra para conquistá-la e receber suas benesses (olha o Toni, aí). E vai levando. Tranqüilito no mais. Sombra e água fresca. Também a nora se muda para a casa dos sogros. Comidinha na mesa, conforto e, não poucas vezes, babá. E dê-lhe panetone.
Tem ainda o champanha ou champagne?. Significa o requinte, a pureza, o estilo e a classe da comemoração do início de uma nova etapa. Claro que na maioria das vezes o champanhe é um espumante (alguns muito bons – e caros, diga-se de passagem). Ou mais comum ainda, ele é um filtrado cujo paladar é, a princípio, muito mais atraente. Para a maioria da população o que vale mesmo, neste caso, não é o nome ou a origem, mas a forma e a intenção. E eu concordo.
Por fim, esta é a época das “listas de intenções para o ano novo”, ou seja, é hora de planejarmos, nem que seja através de uma lista, todas aquelas mudanças a que nos proporemos no ano que se inicia. Há muito tempo não as faço. Odeio chegar ao fim do ano e ver que meu planejamento ficou pelo caminho diante da luta diária e do corre-corre. Além disso, sejamos sinceros, muitas coisas a que nos propusemos sabemos de antemão que não serão alcançadas. Não tão facilmente quanto pensamos. Mas quem disse que não é esta a beleza da vida?
É. Realmente o fim de ano é uma época cheia de simbologias e significados.
A todos os leitores ótimas festas e um 2011 repleto de realizações. E que encontremos aquilo que procuramos.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Então, é Natal...

           E fechando novamente o ciclo do tempo, do nosso tempo ao menos, já estamos no Natal.
          Uma constatação é comum a cada final de ano: como o ano passou ligeiro. Todos dizem isto, a todos parece mesmo. É famosa relativização do tempo. Einstein em sua Teoria da Relatividade aborda esta questão, e tem-se um exemplo muito significativo: uma hora de amor, de alegria e de felicidade, parecem cinco minutos; cinco minutos de dor e sofrimento, parece uma hora. Uma noite entregue aos lábios da pessoa amada não parece passar voando? Aqueles vinte minutos de dor de dente não parece uma eternidade? É ou não é assim?
            Não escondo de ninguém que esta mercantilização do Natal, como de outras datas, me deixa muito constrangido, muito consternado. O que era para ser um momento de celebração, de união, de confraternização, acaba sendo ofuscado pelo esforço e louca corrida da busca de presentes e pelo interesse no seu recebimento. É difícil convencer as pessoas de que ganhar ou não presente no Natal, para mim, é indiferente. “Deixa de ser ridículo”, me dizem uns; “é só o que faltava”, me dizem outros; “isso não existe!”, já me disseram. Minha família não aceita; meus amigos não entendem.
            É uma pena que não vou ser patriarca de uma família muito numerosa. Se o fosse, diria para meus filhos, noras/genros, netos, bisnetos e agregados que “se quiserem passar o Natal comigo, tragam comida, tragam bebida, tragam alegria e felicidade. Deixem os presentes para os aniversários”. Seria ótimo. Talvez não. Talvez me submetesse à vontade da maioria para ver a família reunida, alegre e contente. Também não sei, pois penso que quando se é velho podemos nos dar o direito de ter algumas manias ou caprichos. Mesmo que parecessem ranzinisse. Por favor, aqueles que já tiveram o privilégio de envelhecer me digam: como é que funciona isso? Sei que a resposta certa é “isto tu vais ter que descobrir”, mas dêem-me uma luz...
            Da mesma forma, sei que quando se tem crianças em casa a coisa fica mais difícil, pois para estas Papai Noel é sinônimo de presente. Não é muito fácil explicar para uma criança o verdadeiro espírito de Natal. Até por que a maioria das pessoas não faz isso e seria mais difícil ainda explicar por que algumas crianças ganhariam presentes e outras não (apesar do que isso é mais comum do que se imagina, mas por questões econômicas e não ideológicas, morais ou religiosas). Existem presentes melhores do que saúde, paz, união, solidariedade, fraternidade sincera? Mas para crianças o mais importante é uma bola, uma boneca, um carrinho, uma bicicleta... Para muitos adultos também. Quem disse que o mundo é perfeito?
            O que se comemora mesmo no Natal?
            Li, não lembro onde, que numa pesquisa de opinião o nome Papai Noel e a palavra “presente” foram mais associados ao Natal do que Jesus Cristo. Pode até não ser verdade, mas que é verossímil isto é. Façamos uma pesquisa em nossas casas para termos uma idéia. Ou melhor, saiamos à rua e, onde houver alguma coisa, qualquer coisa, ligada ao Natal, procuremos identificar o nome de maior destaque. Com certeza Cristo perde fácil. A mim parece, então, que existe alguma coisa errada. Ou não? É como ir a um aniversário e não dar importância ao aniversariante.
            Mas, pelo sim, pelo não, o Natal está aí.
            Vamos nos reunir com aqueles que gostamos, trocar presentes, reforçar laços e reiterar nossa crença naquele cujos ensinamentos devem pautar a nossa vida: Jesus Cristo.
            Desejo a todos um Feliz Natal e que a paz de Jesus seja nosso presente maior.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Dor Colorada

            O assunto predominante nas rodas de conversa esta semana foi a estupenda, a fragorosa e a antes inimaginável derrota Colorada. E poderia ser diferente?
            Quem, em sã consciência, imaginaria tamanho fiasco? Quem poderia se quer conceber a hipótese de o Colorado ser eliminado, fosse por quem fosse, antes da grande final?
            Muito já foi dito, escrito e mostrado sobre esta retumbante derrota. Na qualidade de torcedor, muito mais do que conhecedor de futebol (que não sou), quero compartilhar, aqui, minhas impressões e sentimentos, fazendo voz a muitos colorados que, neste momento, estão ressentidos, decepcionados, indignados...
            O jogo. O que se viu foi um time que, apesar de quatro ou cinco chances de gol, mostrou-se incompetente para fazer o placar ou reverter o resultado adverso. Os jogadores, muitos deles, estavam apáticos e acomodados. Jogavam como se a classificação de nossa equipe fosse apenas uma questão de tempo. Nossos destaques, nossas esperanças de um futebol de qualidade, não disseram ao que foram. Deixaram muito a desejar. Nosso time nem se quer apresentou um volume de jogo que nos garantisse ao menos ter a idéia de que poderíamos ter um resultado favorável. Faltou muito volume de jogo. Ou como se diz no jargão esportivo, faltou “entrar para dentro dos caras”, “massacrar”, “atropelar o adversário”, “dar um chocolate”, “enfiar a bola goela abaixo”, “botar quente”, “entrar com bola e tudo”, “estourar a boca do balão”... Caímos covardemente acomodados com a derrota.
            A derrota. Quem é ou já foi desportista sabe que é amargo o sabor da derrota. Muito mais, se numa final. Muito mais ainda numa final como esta. Agora, uma derrota numa final desse nível, quando se era uma dos favoritos, para um time de expressão relativa e apresentando um futebol medíocre, bem, isto é absurdamente dolorido. Essa dor, o tempo cura. A lembrança é histórica. Esta fica.
            A direção. Quando a maioria dos torcedores, jornalistas, etc., questionavam o fato de o Inter estar apresentando um desempenho sofrível no campeonato brasileiro, a direção dizia que a prioridade era o mundial. Os jogadores seriam poupados e fariam trabalhos específicos voltados para aquela competição. Mais uma vez esta polêmica medida mostrou não render as expectativas. Quatro meses de preparação e um título abandonado! Para o quê, mesmo? Tem sua parcela de culpa.
            O técnico. Errou ao acompanhar a decisão da diretoria em priorizar o mundial em detrimento do brasileirão, o qual, diga-se de passagem, estava se apresentando para ser conquistado. Foi incompetente para mudar o time e seu ânimo, após o primeiro gol do adversário. Foi incompetente para, no intervalo, reorganizar a equipe para, de forma mais efetiva, buscar o gol. Tem sua parcela de culpa.
            Os jogadores. Nosso time é formado por bons jogadores. Bons profissionais. Muito bem pagos. No esporte de alto rendimento não se imagina que atletas profissionais, alguns, claro, com salário desproporcional se comparado ao futebol que apresentam, se deixem levar por nervosismos, ansiedades, angustias, etc., de tal forma que comprometam sua atuação em campo. Nervosos todos ficam. Até em jogo de bocha. Mas profissionais são mais bem preparados do que amadores. Não serve de justificativa. Agora tão sem soninho? Tão tomando remedinho? Que se preparem, pois as responsabilidades serão cobradas. Têm sua parcela de culpa.
            Os adversários. Esses fizeram sua parte. Souberam tirar proveito de um time acomodado, sem pretensão de gol. Na qualidade de franco-atiradores, souberam aproveitar os espaços que lhes foram oferecidos. Mereceram. Tiveram mais brio. Ganharam com garbo.
            Os torcedores. Esses é que não tem culpa. Estão no meio de tudo, como o marisco, entre o rochedo e a maré. Essa massa anônima, refém dos jogadores, do treinador, da diretoria, adotam uma equipe e por ela brigam, gritam, sofrem. E no fim, quando seu time perde, são os que mais sentem. Até por que não têm os polpudos salários para lhes consolar a dor da derrota. Ou vai dizer que não é mais fácil (ou menos difícil) superar uma derrota ganhando duzentos, trezentos mil por mês? Pois bem. Este, o torcedor, é o único que gasta dinheiro do próprio bolso com futebol. E é o motivo pelo qual ainda existem times de futebol. Portanto, tem todo o direito de cobrar satisfação de suas equipes, dos jogadores, do técnico e da diretoria, quando nos brindam com fiascos como este. Vou mais longe. Têm o dever de cobrar daqueles no mínimo o respeito ao clube, a hombridade, a dedicação e a eficiência. Tem o dever de mostrar sua insatisfação e sua indignação. Mas, ao mesmo tempo, são passionais. Assim como o amor da véspera se transforma no ódio do dia seguinte, o contrário também acontece. E muito rapidamente o vilão se torna mocinho. Para o bem dos clubes de futebol.
            A flauta. Está é elemento fundamental nas atividades esportivas. É a tradução material da rivalidade. Quando saudável, não pode faltar. Desde que mantido o respeito. Podemos ser adversários sem sermos inimigos.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O que pensar de tudo isso?

            Passados alguns dias da cinematográfica ação da polícia nos morros cariocas, algumas reflexões se fazem importantes, apesar de tudo o que já foi dito.
            Primeiro, é certo que existe um interesse político-eleitoral relacionado com a questão da segurança. Isso não só nos morros cariocas como em todo lugar. Muitos políticos têm, nessas comunidades abandonadas pelos poderes públicos, seus currais eleitorais. Para esses, não havia interesse na mudança do status quo vigente. Para seus adversários, era uma questão de oportunidade. E o perigo é constante, pois enfraquecendo-se uns, fortalecem-se outros. Tem que haver uma ruptura do círculo vicioso e sua substituição por um círculo político virtuoso.
            Segundo, e relacionado ao primeiro, a questão da segurança no Rio de Janeiro e no Brasil de uma forma geral não será alterada por ações pontuais e isoladas. Os poderes públicos têm que ocupar os espaços que antes pertenciam ao crime organizado(?). Junto com a segurança deve vir, obrigatoriamente, a justiça, a educação, a saúde, a distribuição de renda, etc. Sem essas, aquela se torna inócua.
            Terceiro, e relacionado às anteriores, medidas realmente efetivas só refletirão seus positivos efeitos a médio/longo prazo. Junto com as mudanças institucionais deve ocorrer a mudança da mentalidade das pessoas que vivem nessas comunidades e em seu entorno. Isso não se faz de um dia para outro. Leva anos. Talvez décadas.
            Os primeiros passos estão sendo dados. A expectativa é grande. Torçamos para que tudo dê certo.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

E tudo vira espetáculo!

Os meios de comunicação, esta semana foram tomados pelas notícias referentes à ocupação dos morros cariocas pela polícia.
Cenas de guerra, de filmes de guerra. Impressionante! O tiroteio, a polícia subindo o morro, os blindados, o armamento apresentado, os bandidos sendo caçados, a bandidagem fugindo, etc., tudo nos dava a impressão de estarmos assistindo a um filme ou, no mínimo, uma cena de guerra no outro lado do mundo, no Iraque ou no Afeganistão. A violência urbana ao vivo e a cores na sala de nossas casas.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Energia Elétrica & Reparação de Danos

É comum, em noso dia-a-dia, termos dificuldades em buscar ressarcimento dos danos materiais e morais que sofremos quando nossos fornecedores de energia elétrica nos oferecem um próduto de má qualidade que acaba por danificar nossos eletrodomésticos. Felizmente o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul tem decidido favoravelmente aos consumidores.
Cito a seguir apenas uma das muitas decisões recentes de nosso Tribunal nesse sentido:

Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. OMISSÃO DA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS PÚBLICOS. DESCARGA DE ENERGIA ELÉTRICA. APLICAÇÃO DO CDC. LEI Nº 8.987/95. PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL. COMPROVAÇÃO DO ACIDENTE DE CONSUMO. SERVIÇO PÚBLICO SEGURO E EFICIENTE. VIOLAÇÃO DO DEVER DE DILIGÊNCIA. APLICAÇÃO DA TEORIA DOS ATOS PRÓPRIOS. INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. FIXAÇÃO DOS DANOS MORAIS. Responsabilidade Civil das Concessionárias de Serviços Públicos As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Aplicação do artigo 37, §6º, da CF. Incidência do art. 22 do CDC. O serviço público prestado pela concessionária de serviço público deve ser eficiente e seguro. Exigência de serviço adequado, nos termos do art. 6º, §1º, da Lei nº 8.987/95. Comprovação dos Requisitos da Responsabilidade Objetiva Conjunto probatório que atesta a ocorrência do acidente de consumo, em decorrência da sobrecarga em linha de transmissão que provocou alterações na rede elétrica. Prova pericial comprovando os danos. Ausência de culpa exclusiva da vítima, capaz de excluir a responsabilidade da concessionária. Localização da unidade consumidora, no caso concreto, não é circunstância capaz de excluir a responsabilidade de indenizar. Incidência do art. 14 do CDC. Descumprimento dos deveres de segurança e eficiência por parte da concessionária de serviços públicos. É vedado à concessionária valer-se da própria omissão para excluir sua responsabilidade de indenizar o consumidor. Vedação de comportamento contraditório por meio do dever de non venire contra factum proprium. Teoria dos Atos Próprios. Indenização por Danos Materiais e Morais Comprovados os danos materiais, nos termos dos artigos 927 e 944 do CC, deve a ré indenizar os prejuízos suportados pelo consumidor. Não acolhimento do pedido de pagamento em dobro do valor da fatura, em virtude do cancelamento pela própria concessionária. É cabível a indenização por danos morais quando comprovado, pelas circunstâncias do caso concreto, que o consumidor sofreu mais do que meros dissabores. Exame das provas do processo. Fixação dos danos morais em valor capaz de reparar os danos sofridos. Caráter pedagógico da indenização. APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDA. (Apelação Cível Nº 70039315049, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Leonel Pires Ohlweiler, Julgado em 10/11/2010)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Onde vai parar a Educação?

Esta semana fomos brindados com três notícias que caracterizam o atual quadro em que se encontra a educação brasileira, mostrando que, apesar de inúmeros avanços, qualquer descuido é causador de enormes retrocessos.
O Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM novamente apresentou problemas. Como pode o Ministério da Educação e Cultura - MEC, justamente o da Educação, não conseguir contornar tantos e tão frequentes problemas? Quem vai pagar o custo da realização de uma nova avaliação de âmbito nacional? Certamente seremos nós, os contribuintes. Quem vai indenizar os gastos dos candidatos? E o desgaste por eles sofridos? E a coisa tende a piorar na medida em que a situação toda foi parar na Justiça, que, como se sabe, tarda mas não falha. Vejamos no que vai dar.
Por outro lado, aqui no Rio Grande do Sul, um aluno de um curso técnico agrediu uma Orientadora Educacional, pois não concordava com a nota de uma avaliação. Quebrou-lhe os dois braços com uma cadeirada e, após a mesma ter caído, desmaiada, continuou agredindo-a com socos e pontapés, quebrando-lhe dentes e causando-lhe uma série de escoriações. Num caso destes, só o que se pode bradar é "cadeia nele"! Mas não vai faltar um pai, mãe ou avô justificando as ações deste marginal.
Por fim, está desfeito o mistério: para deleite de seus milhões de eleitores, o Francisco Everardo, vulgo Tiririca, não é analfabeto. Ao menos são as informações que nos chegam após um teste que o mesmo fez no TSE. Aguarda-se a confirmação por um Juiz Eleitoral, autoridade competente para, oficialmente, fazer a declaração de alfabetização do cidadão.
Pelo que se pode observar, a Educação brasileira está se tornando um caso de Justiça, de Polícia e de Política. Como se já não o fosse há muito tempo.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Abuso de Poder Econômico

Quando questionamos a qualidade dos serviços públicos prestados, seja pelos próprios órgãos públicos ou suas empresas concessionárias ou permisionárias, vem-nos à lembrança, com relativa frequência, os serviços chamados "de caráter essencial", como, por exemplo, o fornecimento de energia elétrica (luz), fornecimento de água, coleta de lixo, etc. Não raro além da má qualidade desses serviços nós, consumidores, somos objeto de uma série de abusos cometidos pelos prestadores dos mesmos.
Um tipo (de abuso) muito comum é o corte da energia elétrica em face do atraso no pagamento da fatura de consumo.
Já está pacificado na jurisprudência nacional (decisão dos tribunais) que o corte no fornecimento deste produto representa verdadeiro abuso, principalmente quando não houver notificação prévia de que será efetuado o corte caso não haja pagamento do débito pendente. É agressão ao Código do Defesa do Consumidor - Lei 8.078/1990.
Corroborando com esta argumentação, destaca-se da obra "Responsabilidade Civil no Código de Defesa do Consumidor", de Jane de Araújo Colossal, Ed. Dicionário Jurídico, São Paulo - SP, 2007, p. 65, o seguinte ensinamento:
"O corte de fornecimento de serviços, sob a alegação de débitos pendentes, é com toda a certeza expor o consumidor a constrangimento, além é claro de causar-lhe danos materiais e morais, passível de reparação".
Busquemos, então, nosso direito. E se faça Justiça!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Respeito na Internet

Com considerável frequência recebemos em nossa caixa de mensagens e-mails de caráter subjetivo ou que reproduzem o ponto de vista pessoal daqueles que nos enviaram, não raro nossos conhecidos. Muitas vezes não concordamos com o teor destas mensagens. A pergunta que se faz é: deve-se respondê-los? Alguns dizem que não, que simplesmente os ignoram. Eu, particularmente, os respondo e apresento minha oposição, meu ponto de vista e até minha insatisfação com o teor das mensagens recebidas. Já fiz isto com uma colega que insistia em me mandar piadas preconceituosas: "por favor colega, evite me mandar piadas como teor racista ou preconceituoso". Nunca mais me mandou nada. Outro dia respondi a um colega: "por favor a maioria de suas mensagens são benvindas, mas evite as de cunho político-partidário, pois tenho minha opinião formada e não posso ficar conferindo todos os dados que me são enviados". Não enviou mais nenhuma. Noutra ocasião, encaminhei a uma colega, também professora de História, um alerta: "cuidado com o que repassas como verdade; antes de falarmos em verdades históricas, precisamos conferir a veracidade das informações, sua origem e procedência". Nunca mais entrou em contato. Há pouco, um colega me mandou o texto publicado por suposto importante jornalista. Pedi-lhe que me dissesse quando e onde o jornalista publicou o texto. Até hoje aguardo uma resposta.
Por que as pessoas se melindram quando questionamos o teor ou a origem das mensagens que recebemos? Não estão lhe faltando um pouco de etiqueta para saber que nem todos pensam da mesma forma?
Se não respeito a diversidade não posso participar desta grande comunidade que é a rede mundial de computadores. Se eu não aceitar que questionem minhas ideias, é melhor eu nem as tornar públicas, não acham?

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Era Preciso?

Demorou pouco a campanha "limpa" dos presidenciáveis no segundo turno. Aquele aparente "cordialidade" do primeio turno, justificada, talvez, pelo receio de perder votos para um possível candidato "terceiro via", foi abolida de vez, e os ataques pessoais passaram a ser, infelizmente, a tônica da campanha. Não é à toa o grande número de pedidos de respostas (e sua concessão) nos programas eleitorais gratuitos. 
A pergunta que se faz é: era preciso adotar este tom?
Pode ser que eu me engane, mas aposto um copo d'água mineral como as absteções, os votos brancos e os nulos deste segunto turno superarão os do primeiro. O eleitor, de uma forma geral, não está mais aceitando essas agressões recíprocas.
Ou será que está?

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Grande Experiência

Uma dos princípios que adoto em minha vida é  de que não devemos deixar de aproveitar as boas oportunidades que aparecem.
Se em algumas vezes as oportunidades aparentemente boas não o são, na maioria das outras vezes se revelam compensadoras.
Este mês tive a oportunidade de participar do desfile temático da Oktoberfest que se realizava no município de Santa Cruz do Sul, juntamente com o pessoal do Clube de Ciclismo Santaciclismo.
Tomada a decisão de participar convidei a filha, minha grande parceira, e comecei os preparativos:  fazer roupas características e conseguir uma magrela "de época". Tudo pronto, não deu outra!
Que experiência espetacular. Dentre mais de mil pessoas que desfilaram estávamos eu e a filha, vestidos à caráter, com nossas bikes de época.
Se, para mim, foi muita diversão, para filha também teve uma questão extremamente pedagógica: pude mostrar-lhe que vivemos em uma sociedade múltipla que pode apresentar suas diferenças culturais sem que necessariamente tenhamos que cultivar preconceitos e aversões. Nem melhor, nem pior. Apenas diferente.
Agradeço em especial minha costureira, Dona Chiquita, que fez meu modelito em tempo recorde e ao meu barbeiro, Senhor Lair, que me empretou uma bike "anos sessenta" para desfilar.
E confirmei: não podemos desperdiçar as oportunidades que se apresentam.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

III Raid Bike do Vale - Alteração de Trajeto

Olá ciclistas!
Atendendo às expectativas da maioria dos ciclistas que estão entrando em contato conosco, estamos alterando um pouco nosso trajeto.
Ao invés de fazermos 70/80 km de estradas, diminuímos a distância para 25/30 km, só que 75% do trajeto em trilhas, matas e campos. Bem mais rústico.
Só para se ter uma idéia, no fim de semana passada fomos "demarcar" as trilhas nas propriedades já autorizadas e fizemos 9km em quase de 2h. Casca!
Mas,  sabem como é: 
  • a toda subida forte equivale uma descida show!
  • se subir é exaustivo, a paisagem vista de cima é sensacional e compensa qualquer esforço!
  • se perdemos em distâncias, ganhamos em qualidade!
Não esqueçam de sua contribuição (espontânea) na inscrição: 1 kg de alimento não perecível que será doado à Assistência Social do Município.
Bom passeio a todos.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Tempo de Esperança?

A cada eleição que passa são renovadas as esperanças de que, com nosso voto, possamos estar contribuindo com o processo de superação deste delicado momento de absurdo desprestígio de nossa classe política. Sabe-se que os políticos estão passando por um nebuloso momento de descrédito e desconfiança e isto não nos surpreende na medida em que os mesmos, com muita frequência, têm estampado as páginas policiais. Mas a democracia é assim mesmo. Este é um dos preços que se paga por estarmos em uma democracia. E a prefiro mil vezes  do que a qualquer regime de exceção, do que a qualquer ditadura.
Nestes pleitos, lições sempre surgem e devem ser aprendidas.
Além do mais, a luta deve ser constante, pois agora começa um novo momento: zelar para que os eleitos cumpram com os compromissos assumidos, que respeitem seus eleitores e se submetam à vontade e ao interesse de suas comunidades, tarefas estas não muito fáceis de serem alcansadas.
A luta continua!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Curso de Revisão - Concurso de Vale Verde

Atendendo à solicitação de vários colegas que se mostravam preocupados com o desconhecimento do Regime Jurídico dos Funcionários Públicos Municipais do município de Vale Verde, matéria obrigatória no concurso deste ano, resolvi preencher esta lacuna organizando, no dia 18 de outubro próximo, entre as 19:00 e as 21:00, um "Curso de Revisão" deste instituto legal.
Como a proposta do curso é promover uma revisão, serão abordados os principais artigos da lei, dando atenção aos que dizem respeito à situação funcional do futuro funcionário público municipal.
Objetivando a qualidade do curso, estou oferecendo apenas 20 (vinte) vagas, preenchidas por ordem de inscrição.
O valor do investimento é de R$ 30,00 (trinta reais), que serão pagos, impreterivelmente, até o início do curso ou mediante depósito bancário ou transferência eletrônica para a conta 35.850501.0-7, agência 0640 - Banrisul, em nome de Breno Pires Moreira (o comprovante será apresentado no dia do Curso).
Objetivando garantir sua vaga, use o espaço deste blog destinado à "comentários" para a inscrição prévia. Neste caso coloque: "desejo fazer a inscrição. fulano de Tal, identidade nº xxxxx, telefone n.º xxxxx". Sua vaga estará garantida. Também poderá ser feita a inscrição diretamente com o cursista, pessoalmente ou pelo fone (51) 9716-4473.
O curso será realizado nas dependências da Escola Curupaiti de Vale Verde.
Por uma questão óbvia, não há como garantir que os assuntos abordados no curso sejam cobrados na prova do concurso.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

III Raid Bike do Vale - Outras Dicas

E aí pessoal.
A turma está se organizando para o dia 16 de outubro.
Neste fim de semana estaremos "descobrindo" e traçando novas trilhas para incrementar nosso ciclopasseio. Enquanto a data não chega, aí vão outras dicas muito importantes:
  • leve sua água: nem tanta que seja um fardo carregá-la, nem tão pouco que acabe nos primeiros quinze quilômetros;
  • leve sua alimentação: não um banquete, mas o suficiente para repor, em parte, as calorias e a energia perdida. Dê preferência para frutas e carbohydrates;
  • se sua bike não possui bloqueios nos eixos e no selim (banco), leve as ferramentas que julgar necessárias;
  • leve sempre uma câmara de ar sobressalente. Não esquece do remendo e espátulas para trocar o pneu;
  • mantenha sua amiga bike sempre em dia e lubrificada (o barulho de correia seca também cansa);
  • alimente-se e hidrate-se bem na véspera da pedalada e antes de sair de casa;
  • o uso de capacete é indispensável; o de luvas e óculos é aconselhável;
  • respeite seus limites; faça seu ritmo; alguém sempre o acampanhará.
No mais, bom passeio!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

III Raid Bike do Vale

É isto aí pessoal, está aí o convite.
No dia 16 de outubro próximo, um sábado, em comemoração ao aniversário de nosso município, estamos organizando o II Raid Bike de Vale Verde, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Desporto e Turismo de Vale Verde.
É um passeio ciclístico que visa unir, em uma única atividade, exercício físico, integração entre ciclistas da região e  turismo.
Nesta pedalada percorreremos cerca de 70/80 km por trilhas e estradas do interior de nosso município e dos municípios vizinhos de Passo do Sobrado e Rio Pardo. Portanto, é um passeio para ciclistas que já possuem um relativo preparo físico. Sairemos do centro de Vale Verde às 13:00, concentração em frente à prefeitura, e rumaremos, pelo interior, até o Balneário Monte Alegre.
Algumas dicas são importantes:
  • Use sempre capacete e luvas;
  • seja autônomo em termos de hidratação, alimentação e manutenção de seu equipamento;
  • mantenha seu equipamento sempre em perfeitas condições de uso;
  • como o retorno poderá ser à tardinha/noitinha, leve iluminação;
  • será oferecido, em um PE - Ponto de Encontro, água e frutas;
  • leve sempre uma câmara de ar sobressalente e as ferramentas que julgar necessárias, além, claro, de uma bomba de ar;
  • é fundamental o uso de protetor solar;
  • faça seu ritmo e respeite seus limites. Em caso de necessidade solicite ajuda. 
 Lembre-se: recolhe todo o lixo que produzires. Não deixa nada além de marcas de pneu no chão; não leve nada que não sejam boas lembranças; não tire nada que não sejam fotografias.

No mais, bom passeio. Boa diversão!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Muito Oportuno!

Da série "coisas que ando lendo", uma ótima passagem, de muito ensinamento e significação. 
"Não cabe a mim dizer-lhe como você poderá descobrir e ensinar essas leis naturais e universais que lhe abrirão depressa, e definitivamente, as leis do Conhecimento e da Humanidade. O que eu sei é que elas existem e que aqueles que as possuem têm todos o mesmo ar de sabedoria e de segurança, de calma e de simplicidade, e de generosidade também, que lemos no rosto dos velhos pastores, nas mãos intuitivas dos curandeiros, nos olhos profundos dos sábios, nas decisões e nas ações dos militantes devotados, nas palavras dos sensatos... e na espantosa confiança das crianças na aurora da vida." (FREINET, C.Pedagogia do Bom Senso. Ed. Martins Fontes.São Paulo, SP. 1991. p. 6)

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

De onde menos se espera...

...dali é que não vem nada mesmo.
Esta é uma cobrança que faço sempre que vou palestrar para colegas professores ou equipe diretiva: temos que agir, sempre, a partir das idéias que pregamos e entendemos ser adequadas aos princípios escolares. Enquanto não agirmos de forma coerente com as ideias e os ideais que pregamos e defendemos, estaremos nos dedicando a uma atividade infrutífera, pois careceremos de legitimidade para defendê-las. A tônica deve ser o "façam o que eu digo e façam o que eu faço". Não raro esta não é a tônica.
Quantas vezes a prática é difrente da teoria?
Quando aqueles que deveriam dar o exemplo são os primeiros a fazer justamente o contrário, é por que algum problema existe. Problema de formação, de personalidade, de competência ou de disposição. Como almejar desenvolvimento e crescimento numa situação destas?

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Há luz no final do túnel?

Um dos preços que se paga por viver em uma sociedade democrática é que a sucessão de pessoas nos cargos da administração pública faz com que ocorra, por regra, a sucessão de/das políticas administrativas as quais,  muitas vezes, baseadas em práticas e teorias modernas,  democráticas e justas, encontram (em suas sucessoras) justamente o contrário.
É com tristeza e desconforto que se assiste, então, a desconstrução de projetos que, amplamente discutidos com a comunidade, não mais são adotados pelos sucessores que, ou não as julgam importantes, ou não têm competência para mantê-los e aperfeiçoá-los, ou simplesmente abortam-nos por pertencerem a outras pessoas que não as "nossas". Isto vale para qualquer esfera da administração e em uma escola não é diferente.
Medidas pedagógicas discutidas com a comunidade, embasadas em práticas e teorias modernas como, ad exemplum, a criação de pareceres descritivos dos alunos, conselhos de classe participativos, a participação de todos os segmentos na tomada de decisões sobre os assuntos que lhes são legítimos por competência funcional, a concepção da administração sob um ponto de vista de gestão, etc., são abandonadas de forma unilateral, sem que sejam ouvidos os agentes envolvidos no processo educacional. Quadro que é ampliado por que estes, não raro, com seu silêncio, inércia ou indiferença , acabam por ser legitimadores de tais decisões.
A indiferença ou o desconhecimento das questões pedagógicas pela comunidade, entenda-se pais de alunos, ou até por estes próprios, é compreensível na medida que por muitos tempo foram (e são) excluídos de tais assuntos, nicho exclusivo de professores e equipe diretiva da escola. Mas não é admissível que professores se omitam de suas responsabilidades e se submetam, por medo, comodidade ou incompetência para pensar diferente, à medidas tão questionáveis que, retrógradas, (para dizer o mínimo) comprometem toda uma estrutura já criada. Quando isto ocorre, e infelizmente ocorre com muita frequência, é de se perguntar: há luz no fim do túnel?
"A verdadeira escola não-autoritária tem como missão precípua formar para a autonomia. Nesse sentido, o diálogo é sua linguagem própria..." (CARNEIRO, Moaci Alves. LDB Fácil. Ed. Vozes. Petrópolis, RJ. 14ª Ed. p.36. 1997).

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O início de tudo

No princípio era o verbo!
A necessidade de compartilharmos nossos pensamentos, nossas aprendizagens, nossas expectativas e nossas  ideias move-nos de forma cada vez mais intensa na busca dos meios de comunicação que materializam essa intrincada rede de informações que é a Internet ou a rede mundial, como gosto de chamar.
Neste espaço, dividirei com a comunidade muitas das ideias que fazem parte de minha formação como cidadão e profissional das áreas da Educação e do Direito, sem no entanto a elas ficar restrito na medida em que me considero um tanto quanto "universal", relegando-me o direito de "dar palpites" em campos como esporte, política, meio ambiente, etc.
Obrigado pela atenção e pela paciência em ler meus textos. Obrigado pela honra em ter-te como visitante.