Alguém já disse...

Os do mal começam a vencer quando os do bem cruzam os braços!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Tem quem goste... ou Overdose...



Se com apenas uma pequena competição como a Copa das Confederações os meios de comunicação já estão praticamente tomados pelo assunto imagine-se o que será quando ocorrer a Copa do Mundo daqui a um ano. Será uma overdose de futebol.
Honestamente, não entendo esta histeria em torno das seleções de futebol que estão chegando a nosso país. Até respeito que as pessoas façam tietagem, queiram tirar uma foto, peçam um autógrafo, etc. Mas o que se tem visto beira o surreal.
O império romano já usava, com muita conveniência, esta atração mágica da diversão sobre as pessoas. Era a política do panis et circencis. Pão e circo. Um pouco de comida e muita diversão tem o poder de fazer as pessoas esquecerem as mazelas do dia-a-dia.

Será que as pessoas sabem que o que se vê e o que se sabe sobre o futebol é apenas a “ponta do iceberg” numa atividade que gira em torno do dinheiro, milhões de dólares, e cujos interesses nem sempre são conhecidos e elogiáveis e onde o amor clubístico é apenas o elo de sustentação das engrenagens da máquina, quando muito? Hein?

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Mobilização e Participação



             Não sei se o amigo leitor tem notado, mas é cada vez mais frequente o número de manifestações, nem sempre pacíficas, das comunidades na defesa de seus interesses sociais e econômicos. Em todo território brasileiro tem surgido notícias de extensos grupos de pessoas se manifestando, publicamente, contra aumento das passagens, das prestações escolares, do custo de vida, contra a violência, contra a corrupção, contra a censura nos meios de comunicação, etc.
             Não é de se estranhar que essas mobilizações sejam capitaneadas, via de regra, por jovens que frequentam os bancos escolares secundaristas ou universitários.
            Estamos diante de uma geração já não traz consigo o ranço da censura e da repressão, muito comuns nos dias da ditadura. Perderam o medo de sair às ruas, de questionar o poder instituído e suas ações e decisões (que nem sempre vêm de encontro às expectativas), de defender seus direitos e seus interesses. Mesmo que às vezes haja algum excesso, são movimentos carregados de legitimidade, de autoridade e de significação.
O próximo passo será transformar este novo comportamento em voto consciente e em participação política. Aí sim, amigo leitor, poderemos engendrar por um caminho que se apresentará promissor no sentido de diminuir (já que acabar parece, sob um ponto de vista pessimista, impossível) com a corrupção, o clientelismo, o empreguismo e o favorecimento da administração pública, práticas essas que são, sobremaneira, um dos grandes males desse nosso mundo, em especial de nosso país.