Há o que dizer numa hora dessas?
Alguém já disse...
Os do mal começam a vencer quando os do bem cruzam os braços!
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
História de Verão
O cidadão vai
à praia, passa uma bela manhã. Ao retornar para casa pisa, inadvertidamente,
num enorme bolo de barro orgânico feito por um cachorro em sua grama. Pisa com
os dois pés. Após proferir uma série de impropérios (aqui impublicáveis) e
sofrer gozação de todos seus companheiros (e a flauta não foi pouca) o negócio
é se limpar. E muito bem. Mas qual não foi a surpresa quando, umas horas mais
tarde, a vizinha louraça (que já não passava desapercebida) leva se “rot valey”
(li isto num anúncio na praia vendendo cachorro – “vendo filhotes de rot-valey”)
para fazer suas necessidades fisiológicas intestinais (bonita expressão), de novo, na bela e bem aparada grama? Ah, o
pisoteador de caca não deixou barato: “_ com licença alva senhora cujas belas
curvas são inversamente proporcionais à sua educação, se importaria em me fazer
o obséquio de subtrair de minha grama os dejetos orgânicos largados por seu
pet?” Hein? Ainda teve que ouvir uma “_mas é só o que me faltava!” Porca foi um
dos adjetivos que ela ouviu, com certeza.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
O que a escola nos ensinou em 2012...
Em Português aprendemos que certos
verbos não devem deixar nunca de serem conjugados: amar, sorrir, respeitar,
educar, transigir, compreender. Muito importantes os verbos desculpar,
reaproximar e estimar. Aprendemos também que responsabilidade, ética, honra e
honestidade são substantivos capitais para uma vida digna.
Em
Matemática, aprendemos que somar é muito mais importante que diminuir, a não
ser que o que se queira diminuir seja a ignorância, a injustiça, o preconceito,
a corrupção. Da mesma forma, multiplicar sempre é melhor do que dividir. No
entanto, se o que queremos dividir é a alegria, a paz, o conhecimento e a
sabedoria, esta operação será sim, e sempre, muito bem vinda.
Na
disciplina de Biologia, voltou-se ao velho ensinamento: se papai e mamãe podem
fazer neném, namorado e namorada também podem; ficantes, também. Então, como
diria aquele personagem da tv, “muita calma nesta hora”. Dois mil e doze foi um
ano muito fértil...
A
História nos mostrou que nada acontece por acaso. Nossa vida é uma sucessão de
fatos interligados pela relação de causa-e-efeito. As decisões de hoje são
responsáveis pelos atos de amanhã. E isso se aplica tanto a nossa vida
particular quanto a nossa vida social e, muito importante, à nossa vida
política. Volto a dizer: nada é por acaso.
A
Geografia fortaleceu a ideia de que precisamos continuar cuidando de nosso
mundo. E nosso mundo é nossa casa, nossa rua, nossa cidade... nosso planeta.
Nas
Artes, uma das maiores aprendizagens: pintamos nossa vida do jeito que
queremos. Temos o livre arbítrio para isso. Somos responsáveis pela tela, pela
tinta, pela escolha dos temas e pelo manuseio do pincel. Mas o mais importante:
não é com tinta guache que se pinta a vida, mas com uma tinta muito mais forte
e perene, que não pode ser apagada. Pintamos às vezes com fogo. As marcas
feitas em nossa tela são para o resto de nossa vida. Podem ser sinais ou
cicatrizes; ou simplesmente traços de uma bela pintura.
Por fim, a Religião, disciplina inafastável da vida humana, mais uma vez nos mostrou que acima de tudo, de qualquer coisa, temos que ter fé. E esta fé deve ser baseada em nosso conhecimento, em nossa formação pessoal e em nossa relação com o divino, seja Ele Jesus, Maomé, Alá ou simplesmente Deus. É esta fé que nos mantém na direção de nossos objetivos, que sustenta nossa filosofia de vida e que justifica quem realmente somos. Sem ela não somos ninguém.
Feliz 2013.
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