Alguém já disse...

Os do mal começam a vencer quando os do bem cruzam os braços!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Respeito na Internet

Com considerável frequência recebemos em nossa caixa de mensagens e-mails de caráter subjetivo ou que reproduzem o ponto de vista pessoal daqueles que nos enviaram, não raro nossos conhecidos. Muitas vezes não concordamos com o teor destas mensagens. A pergunta que se faz é: deve-se respondê-los? Alguns dizem que não, que simplesmente os ignoram. Eu, particularmente, os respondo e apresento minha oposição, meu ponto de vista e até minha insatisfação com o teor das mensagens recebidas. Já fiz isto com uma colega que insistia em me mandar piadas preconceituosas: "por favor colega, evite me mandar piadas como teor racista ou preconceituoso". Nunca mais me mandou nada. Outro dia respondi a um colega: "por favor a maioria de suas mensagens são benvindas, mas evite as de cunho político-partidário, pois tenho minha opinião formada e não posso ficar conferindo todos os dados que me são enviados". Não enviou mais nenhuma. Noutra ocasião, encaminhei a uma colega, também professora de História, um alerta: "cuidado com o que repassas como verdade; antes de falarmos em verdades históricas, precisamos conferir a veracidade das informações, sua origem e procedência". Nunca mais entrou em contato. Há pouco, um colega me mandou o texto publicado por suposto importante jornalista. Pedi-lhe que me dissesse quando e onde o jornalista publicou o texto. Até hoje aguardo uma resposta.
Por que as pessoas se melindram quando questionamos o teor ou a origem das mensagens que recebemos? Não estão lhe faltando um pouco de etiqueta para saber que nem todos pensam da mesma forma?
Se não respeito a diversidade não posso participar desta grande comunidade que é a rede mundial de computadores. Se eu não aceitar que questionem minhas ideias, é melhor eu nem as tornar públicas, não acham?

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