Alguém já disse...

Os do mal começam a vencer quando os do bem cruzam os braços!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Por que não lemos mais?



            Pelo que tenho observado nas pesquisas, o brasileiro não é um dos maiores leitores do mundo, muito pelo contrário. O índice de leitura em nosso país é muito baixo. Alguns fatores responsáveis por esse fenômeno são bastantes conhecidos: os preços proibitivos dos livros e a falta de hábito são os principais; mas não se justificam por si só.
              Raras são as famílias onde a leitura é um hábito; leitura dos pais e dos filhos. Quem não cultiva, não colhe; nem por imposição. Tanto é assim que as estatísticas (sempre elas) estão aí para comprovar que nas famílias onde os pais são leitores regulares a tendência é os filhos também o serem.
           O preço dos livros também não serve de justificativa. Existem bibliotecas públicas e bibliotecas escolares que possuem excelente acervo e onde a retiradas de livros é praticamente de graça; jornais e revistas também possuem preço mais “conveniente”.
             A rede mundial de computadores (internet) também é um local que oferece ótimas oportunidades de leitura; e a custo quase zero. Nesse sentido, todo aquele que acessa o face book, orkut ou e-mail tem, também, acesso a livros (tanto no sistema on line quanto no off line).
          Então voltamos ao item anterior: não temos o hábito. O pior é constatar que muitas pessoas defendem a ideia de que ler é uma “perda de tempo”. E esse ponto de vista passa a ser reproduzido pela sua família.

            E é sabido que quem lê mal, escreve mal...

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Pena que não é a regra....




          Gostei de ver, semana passada, alguns figurões da política gaúcha passando uma noite no presídio central de Porto Alegre, presos que foram pela Polícia Federal por estarem envolvidos em crimes ligados à pasta estadual do Meio-ambiente. Melhor ainda foi ouvir os depoimentos dando conta desta “nova experiência”.
Já pensou amigo leitor: num dia ternos importados, sapatos de qualidade, refeições em restaurantes chiques, camas com lençóis de percal e travesseiros de penas de gansos; no outro, calça e camisa de presidiários, chinelo de dedos de borracha, xepa no “pf” (prato feito), talheres de plástico, colchão de espuma e cobertor do tipo “pp” (pega-pulga)? Que beleza! 
Pena que esta não é a regra...
A tônica tem sido essa: neguim só quer tirar vantagem; vagabundo não quer mais trabalhar sem “levar o seu por fora”; com safados, as coisas só andam de forma eficiente se alguém ganhar algum ou se alguém pagar algum... É repugnante! E é por isso ninguém quer lagar a teta.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Filosofia do Quotidiano II


         Filosofia, etimologicamente “amor ao saber”, é um ramo do conhecimento baseado em argumentos racionais a cerca de uma série de questões gerais e abstratas que envolvem a realidade dos seres e das coisas, as origens e características do conhecimento e a busca de explicações lógicas para fatos e ideias.
Nesse sentido, entendo que a Filosofia não deve ficar adstrita aos meios acadêmicos, aos círculos intelectuais ou, em menor grau, às bancas escolares. Penso que alguns princípios elementares da filosofia devem nortear nosso comportamento quotidiano, medida esta que tornaria nossa existência muito mais significativa.
É de se destacar, no entanto, que para termos um comportamento mais, digamos, disciplinado a partir de premissas filosóficas, é necessário que nosso pensamento se torne mais disciplinado e, para tal, princípios fundamentais como dialética, senso crítico, valores morais e lógica são fundamentais. Ou não?