Assim
como já ocorreu em alguns países, aqui no Brasil amplia-se a campanha para
banir-se o uso desse equipamento. Muitos municípios já criaram leis para
proibir que tal objeto seja oferecido nos bares, restaurantes, lancherias e
afins. A justificativa é muito simples: assim como outros produtos plásticos
que, descartados de forma indevida, os canudinhos chegam ao mar e causam um
impacto tremendamente negativo no meio ambiente. Anote aí: a tendência é banir
o uso desse produto de forma definitiva.
Como
resultado dessa nova política de consumo, começam a surgir alternativas como
canudos biodegradáveis, canudos de papel, ou até uma campanha para que cada
pessoa carregue consigo o próprio canudo que poderá ser, então, de plásticos
durável, de porcelana, de alumínio, aço inox ou prata, entre outros. Já existem
até canudos de grife para serem carregados na bolsa, alguns avaliados em
centenas de reais. Que coisa chique! Vai que a moda pega?
Na
verdade o que se vê é que o canudo é o ícone da discussão a cerca do descarte
indevido dos utensílios de plástico, em especial as sacolas e as garrafas pets.
Amigo leitor, não precisamos ir muito longe para constatar o alcance do dano
causado, bastando uma volta em nossa rua ou estrada para ver a quantidade de
garrafas e sacolas plásticas atiradas no chão, no meio-fio ou no acostamento. Ando
muito de bicicleta e consigo ver, de forma muito mais intensa, o tamanho da
poluição.
Aí
voltamos à questão principal: se o ser humano não fosse tão mal educado, tão
ignorante, se fosse minimamente comprometido em manter limpo seu meio ambiente,
é óbvio que a natureza não seria agredida de forma tão inconsequente. Mas
infelizmente não temos o menor respeito por nosso meio e aí precisamos até
disso, uma campanha e uma legislação que nos proíbam usar canudinhos em
refrigerantes. Um simples canudinho é o símbolo de nossa má-educação, de nossa
estupidez e de nossa irresponsabilidade.