Alguém já disse...

Os do mal começam a vencer quando os do bem cruzam os braços!

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Risco & Reféns

         Esta semana mais uma pequena cidade do interior do Rio Grande foi invadida por uma quadrilha de assaltantes de banco: Arvorezinha, com pouco mais de dez mil habitantes. O diferencial para outras situações semelhantes foi o assassinato de um dos reféns capturados pelos criminosos.
Resultado de imagem para assalto a bancoComo eu já disse em outras oportunidades, somos reféns da bandidagem. Não tem hora nem dia. Pior, descobriram que é mais fácil assaltar um banco de uma cidade pequena no horário de expediente do que fora, pois se o valor a ser arrecadado no assalto é muito menor que numa cidade grande, os riscos para os facínoras são potencialmente menores também: comunidades pacatas, polícia pouco numerosa, mal preparada e mal armada, rotas de fuga abundantes, etc. Perdem no varejo, mas ganham no atacado.

Está aí um risco que nós, moradores de pequenas cidades, corremos quase que diariamente. E anote aí: nossa hora vai chegar. Me parece apenas uma questão de tempo...
Resultado de imagem para bandidagem

sábado, 2 de dezembro de 2017

Dia Nacional do Samba

                  Hoje é Dois de Dezembro. Assim, com letra maiúscula.
Resultado de imagem para Dia nacional do samba                O que se comemora hoje? Fala aí amigo leitor? O que? Exatamente! É o Dia Nacional do Samba.
Resultado de imagem para Dia nacional do samba                Eu gosto muito de samba. De todos os tipos: de raiz, de enredo, de tradição, partido-alto, samba-canção, choro, chorinho, pagode, gafieira, sambalanço, samba swing, etc.... Na casa de meus pais sempre se escutou, e se dançou, sambas. Em minha casa sempre se escuta e, às vezes, se dança sambas. Nem que seja sozinho, kkkk. A família da patroa, muito mais do que ela e além da identificação de cor, também é do samba. É como eles mesmos dizem: a negradinha gosta do rebimbar do sopapo... Já fui compositor e puxador de samba em carnavais memoriais das décadas de setenta e oitenta em General Câmara; vez que outra ainda lanço mão do pandeiro e da caixetinha ou carioquinha, para fazer um acompanhamento. Estamos de parabéns, então! E é como diz o samba clássico:
quem não gosta de samba
bom sujeito não é
É ruim da cabeça
Ou doente do pé...



segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Voleibol I

3º Lugar - Superação
O belo e primaveril domingo de ontem, 19/11, se apresentou como muito convidativo para a prática de esportes. Assim, seis equipes femininas de voleibol se dispuseram em aceitar o convite de participar do Torneio de Voleibol organizado pelos professores do Terceiro Ano do Ensino Médio da Escola Curupaiti. Três equipes eram de Vale Verde e três eram visitantes de Santa Cruz do Sul. Interessante é que uma equipe do Vale e outra de SCS, mesmo sem se conhecerem, se inscreveram com o mesmo nome...
As equipes
As equipes aqui do Vale reuniam as maiores expoentes do voleibol municipal, além de algumas convidadas já íntimas dos eventos esportivos daqui. A equipe Campeã do ano passado, Juventus, manteve a base e, como de costume, veio muito forte, sendo destaque a atleta que, consideração pessoal, é a melhor jogadora de voleibol de nossa cidade, no momento: Alice Petrolli (apesar de o preparo físico, ou melhor, a falta dele, estar começando a comprometer o desempenho). A equipe Unidas pelo Vôlei 1, mostrou-se, também, fortemente constituída, com atletas conhecidas e que dispensavam avaliação. Já a equipe Vale Vôlei, que me convidou para ser “treinador”, se é que isso é possível em se tratando de uma equipe onde as atletas se reúnem para jogar uma ou duas vezes ao ano, sendo que eu mesmo há mais de ano nas as via jogando, enfrentou muitas dificuldades, pois três de suas atletas não puderam comparecer, ficando apenas com o número regulamentar mínimo. Cabe uma pergunta: o que faz um técnico numa condição dessas? Simples: organiza a equipe, determina as diagonais, instrui as jogadoras e as jogadas, cobra excelência (quando isso é possível, claro, kkkk), mantem a equipe mobilizada e com foco...
As Campeãs - Invictas
As três equipes de SCS, Pró Vôlei, Unidas pelo Vôlei 2 e Wilson’s, desde a chegada mostram-se diferenciadas, apresentando uma verdadeira estrutura de equipe, sendo esse um diferencial que ficou latente ao longo da competição, tanto que todas se classificaram para a semifinal.
As expectativas
Ao bom público que se fizera presente no Ginásio Municipal Hugo Froemming,  uma verdade se desenhou: as três equipes de SCS ocupariam três vagas na semifinal, restando uma vaga para as três equipes do Vale. Dessas, Juventus, pelo conjunto, levava uma pequena vantagem sobre a Unidas pelo Vôlei 1. O Vale Vôlei já estava descartado...
A fase classificatória
As equipes de SCS confirmaram o favoritismo. Duas das três equipes se classificaram invictas, e a outra com uma derrota apenas. Restava, então, uma vaga para as três equipes do Vale.
2º Lugar - Final Emocionante - 29X27
Uma observação: o sorteio da ordem dos jogos realizada na sexta-feira fez com que as equipes do Vale enfrentassem primeiro as de SCS. Assim, a disputa entre as equipes do Vale pela vaga à semifinal começou a ocorrer apenas nas últimas rodadas da fase classificatória, enquanto que as de SCS disputavam, àquela altura, a ordem de classificação (e os cruzamentos na próxima fase).
Com a vitória sobre a forte equipe do Pro-Vôlei, de SCS, a Juventus se apresentou como candidata à vaga na semifinal, faltando os confrontos contra suas conterrâneas. Veio, então, o jogo contra a Unidas 1, forte equipe, com consideráveis expoentes individuais. Mais uma vez a Juventus se apresentou superior e se impôs com relativa tranquilidade. Faltava, então, um jogo apenas, contra o Vale Vôlei, minha equipe. Com a derrota, a Unidas 1 deu adeus à pretensão de seguir no certame. Isso não impediu que fizesse um grande jogo contra as futuras campeãs na última rodada. Mostrou um voleibol que esteve ausente no restante do torneio.
A equipe do Vale Vôlei começou o torneio enfrentando as fortes equipes de SCS. Três jogos, três derrotas. Então, fomos para os jogos contra as valeverdenses precisando de cem por cento de aproveitamento. A ordem do dia: “gurias, não podemos mais perder”. E não perderíamos.
O primeiro enfrentamento seria contra a Unidas 1. Jogo tenso visto que para nós, só a vitória nos mantinha com chances de passar para a próxima fase. Com chances, pois se ganhássemos, disputaríamos a vaga no jogo final com a Juventus (àquelas alturas eu já sabia que, se ganhássemos da Unidas 1, aquele jogo final valeria a vaga em face do critério de desempate: confronto direto – um técnico serve para conhecer o regulamento e fazer contas, também.). O jogo contra a Unidas 1 começou de forma arrebatadora. Para as adversárias: diferença de seis pontos. Aos poucos fomos reagindo, explorando alguns pontos fracos, errando um pouco menos, as levantadoras corrigindo e as atacantes recuperando a confiança no braço. Aí pah, ganhamos! Agora sim, vinha mais um jogo decisivo, valendo vaga na semifinal e contra a atual campeã (para quem perdemos o título ano passado).
Sabíamos que a Juventus era favorita. Sabíamos que era uma equipe mais forte que a nossa. Sabíamos que as estatísticas pesavam contra nós. Só que, ao contrário do jogo contra a Unidas 1, começamos errando pouco, acertando as jogadas básicas e pressionando as adversárias desde o primeiro ponto. Viramos na frente. Aqui, duas impressões: uma, que as adversárias entraram com um pouquinho de indiferença, como se estivessem apenas cumprindo tabela e, em alguns casos, ostentando uma relativa superioridade; outra, que não se deram conta que era jogo decisivo... E, com uma boa vantagem seguimos o set até por volta do 19º ponto. Se as adversárias se aproximaram, e se aproximaram muito, a formatação da nossa equipe nos últimos pontos foi fundamental: as melhoras passadoras no fundo e o saque na mão certa... Fichamos o jogo em 25X23. Nossa meta foi atingida: ocupar uma das vagas na semifinal. 
A semifinal e o surpreendente terceiro lugar
Na semifinal pegamos a futura campeã Wilson’s. Mais uma vez fizemos um bom jogo contra elas, mas, assim como na primeira fase, sucumbimos por nossos próprios erros. Restava, então, a disputa pelo terceiro lugar.
Começamos errando muito, mas as adversárias, dependentes de uma principal atacante, mostrava-se frágil quando ela ia para o fundo de quadra. Aproveitamos e mantivemos o jogo equilibrado. Os erros recíprocos, assim como a troca de pontos, se sucederam durante todo o jogo. Novamente o desenvolvimento da partida fez com que nos pontos derradeiros nossas melhores passadoras estivessem concentradas. O saque caiu na mão certa. Resultado: vencemos. 25X23. Terceiro lugar!!!
Resultado merecidíssmo: pelo empenho e desempenho de minhas atletas, a maioria da primeira geração que treinei aqui no Vale há mais de dez anos; por minha levantadora recém saída do infantil e que acusou muito pouco a pressão; por termos colocado uma equipe do Vale no pódio; por nunca termos desistido de um ponto, mesmo quando as coisas não estavam muito bem para nossa equipe; por, enfim, por termos superado as expectativas e tido a humildade de ver que nossas limitações teriam que ser transformadas em determinação, empenho e superação para manter a pegada até o fim. Parabéns Daiany, Suzy, Débora, Gabrieli, Catarina e Gabriela.
Na final; A invicta Wilson's venceu o Pró-Vôlei num jogo tremendamente renhido: 29X27. Voleibol de altíssima qualidade em Vale Verde.

Pergunta final ou “as estatísticas em meu favor”: o que as quatro equipes finalistas tinham em comum? Todas tinham técnicos que conhecem um pouco mais de voleibol. 



segunda-feira, 6 de novembro de 2017

ENEM 2017

                   E está aí mais uma edição de Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM.
                Em todo Brasil os estudantes se preparam na tentativa de buscar uma vaga nas principais universidades públicas nacionais ou, quem sabe, até uma bolsa de estudos que se lhes garanta estudar numa faculdade ou universidade particular.
Resultado de imagem para enem            Vejo na tv que os cursos preparatórios, os cursinhos, se esmeram em oferecer alternativas de estudos diferenciados neste momento tão crucial: encontrões, onde centenas de alunos se reúnem no mesmo espaço para revisar os conteúdos, encontros show, em que os estudantes, às vezes milhares, são recebidos para estudar e assistir shows musicais durante longas horas, encontros chamados “noites dos livros com pijamas”, em que os estudantes passam a noite toda estudando, literalmente, e revendo as matérias estudadas ao longo do ano. Tudo muito objetivo. Tudo muito um show com slides, filmes, som, piadas, musiquinhas. Tudo pensado como uma forma de mobilizar os estudantes.
Resultado de imagem para estudar                Agora, apesar de tudo isso, apesar desses espetáculos todos, uma certeza eu posso garantir: ainda não inventaram uma forma mais eficiente e eficaz de se passar num concurso, seja ele ENEM, concursos públicos, seleção escrita para um emprego, prova da OAB, seleção para mestrado ou doutorado, etc., do que o tradicional método de se sentar sobre os livros, no sentido figurado, claro, e “mandar ver”.  Ler, memorizar, decorar, reproduzir, interpretar, relacionar, fazer exercícios, reescrever, tornar a ler, decorar, interpretar, relacionar, refazer os exercícios, reescrever... E repetir tudo de novo durante muitas e muitas vezes. É simples assim. É um método infalível. Infalível mesmo.
Resultado de imagem para estudar                Via de regra, aqueles classificados numa seleção estavam mais bem preparados do que seus concorrentes. E estar mais preparado significa, grosso modo, ter estudado mais. Alguns até podem ter tido um pouco de sorte, mas é certo que a sorte raramente é determinante numa seleção mais exigente. Além do que, é sabido, a sorte geralmente acompanha os bem preparados.
                Outra questão. Ninguém se prepara para um concurso mais exigente de um dia para outro. Estudo eficiente e competitivo demanda tempo, dedicação, organização, resiliência e disposição. Podes crer amigo leitor, que os estudantes que melhor irão se destacar no ENEM já vêm estudando há bastante tempo ou já tem o estudo eficiente como processo. Ninguém dá um chute num cupinzeiro e sai sabendo o conteúdo de uma disciplina o suficiente para passar num concurso de seleção.
                Então, desejo sucesso a todos que se dispuseram a se preparar para o ENEM e pagaram o preço dessa preparação, investimento de tempo, investimento financeiro, abrir mão de festas, baladas, ficações e pegações, reduzir o lazer ao mínimo, uma vez que a prioridade eram os livros. 
E a esses, que venha a sorte, se precisarem.


quarta-feira, 25 de outubro de 2017

1º Cine Auto Show

Comissão Organizadora
Dos muitos eventos organizados na semana do município de Vale Verde, RS, um que quero destacar foi o 1º Cine Auto Show, realizado por uma turma de valeverdenses apreciadores de motos e carros antigos com diversas parcerias da cidade e de cidades vizinhas. 
      O evento que a princípio era para se realizar no sábado, 21/10, acabou ocorrendo no domingo, 22, em face das chuvas do dia anterior. A troca de data, se por um lado diminuiu o número de expositores e o público em geral, em nada prejudicou a formatação do evento, tão pouco tirou o brilho dos olhos dos organizadores, especialmente os daqui do Vale, relativamente apreensivos pelo ineditismo da iniciativa, fato que, com o tempo, mostrou-se totalmente infundado.
Quem gosta, gosta!
A manhã do domingo começou com a organização das tarefas, pois o 1º Cine Auto Show ocorreria no espaço do Centro de Cultura de Vale Verde. A partir do início da tarde o evento começou a tomar forma com a chegada dos primeiros carros antigos e as primeiras motocicletas que, atraindo a atenção dos aficionados,  contribuíram para engrandecer a atividade.
Clássicos!!!
      A trilha sonora que animou a festa, e sim, foi uma festa, também merece muito destaque, até por que, sou suspeito, curto muito um rock and roll. Apresentando clássicos que iam de Credence Clearwater Revival e Pink Floyd a Beatles, destacando-se a interpretação e a performance da ótima e emblemática Sweet Home Allabama, agradou aos que estavam ali, harmonizando muito com o clima e com a proposta apresentadas. O baterista Claudião, nosso conterrâneo, fazendo jus à interpretação de um velho (nem tanto!) e bom roqueiro. 
      À noite o fechamento e o coroamento de todo um domingo de excelentes e diferenciadas atividades: a apresentação do filme 60 Segundos no modelo Cinema Drive In. Cinema de verdade.
 Finito est, grande laudate dominum!
  O dia ajudou, o público prestigiou, compareceu e participou, e se à noite, apesar do aconchegante friozinho que tornou o "estar no carro" mais convidativo, os organizadores estavam com aquele ar cansado, loooooucos por um chuveiro e uma cama, estavam, também, bastantes despreocupados, alegres, felizes mesmo, pois tinham a certeza de que o evento foi um sucesso. E se foi! Fechou com chave de ouro a Semana do Município que começara meio nebulosa.
         Parabéns pessoal. 
         Agora, só pela segunda edição...








segunda-feira, 23 de outubro de 2017

IX Raid Bike Vale Verde - RS

         E mais uma vez nosso grupo de ciclismo EcoValeAventuras organizou, dentro das atividades de comemoração da aniversário de nossa cidade, 21 anos, um passeio ciclístico: IX Raid Bike MTB Vale Verde, desta feita no sábado, 21 de outubro. 
A largada, abaixo de chuva
         A previsão inicial se confirmou apenas no momento de largada, às 14 h, quando caiu uma boa pancada de chuva. Mas a previsão fez com que mais de cinquenta por cento dos inscritos não comparecessem para o evento. Apesar da precipitação pluviométrica (masáaaaaa), vinte e dois ciclistas de Vale Verde (7), General Câmara (9), Mato Leitão (3), Venâncio Aires (1), Rio Pardo (1) e Santa Cruz do Sul (1), toparam o desafio. Uma hora depois da largada o tempo secou e o mormaço predominou durante as mais de três horas de atividade. Merece destaque que entre os ciclistas, um estava pedalando uma bike com câmbio pela primeira vez na vida (dá pra acreditar nisso?), e outro era menina que, destaco, cumpriu com muita qualidade o percurso proposto. está se tornando praxe apenas uma menina em nossos eventos. dizem as más línguas que aquela que vem uma vez, nunca mais volta... A Bruna não apareceu este ano; só a Eloisa.
Trilha do Touro Louco-Stims
Um "BA" olhando para trás...
        Porém, as fortes chuvas dos dias anteriores tornaram o desafio bem mais exigente do que o previsto (isso que em se tratando de Vale Verde, a brincadeira é sempre um pouco mais exigente, claro...), pois o que era para ser uma simples trilha, se tornou uma sanga, e o que era para ser um corredor com um pouco de lama se tornou um verdadeiro atolador, exigindo muuuuita técnica de quem se aventurasse em pedalar em condições tão duras (se é que se pode chamar aquele barro extremamente pegajoso de condição dura, kkk). 
         Como de costume, a escalada do Alto Potreirinho, logo na saída, já exigiu um mínimo de preparo físico dos ciclistas, o que levaria dois ciclistas a abreviarem o retorno... No entanto, a Trilha do Touro Louco (ou do Stims, como é conhecida), compensou o esforço inicial: a vista do vale foi muito bonita, e o down hill que se seguiu elevou os batimentos a muitos bpms e a adrenalina bombou direto. Foi uma unanimidade. 
A coisa pegou preço!!!
         O próximo trecho foi o mais desafiador. Descida forte e lama, muuuuita lama; barro pesado e grudento. Foi tombo do cinegrafista, sapatilha que perdeu a sola (de novo né Luiz?), gente carregando bike no colo, veterano indignado por que a bike foi comprada na véspera, genro rindo de sogro, maneta atolado até as canelas, um que outro jogando barro nos companheiros... Apesar de tudo, muita diversão... Próxima etapa, estrada até o Itacolomi.
         Esta próxima etapa, também muito úmida e com bastante barro, fez com que a turma se desagrupasse um pouco, pois um dos ciclistas consegui esquecer o capacete no ponto de apoio e teve que voltar. De comer as bananas e as maçãs ele não esqueceu... 
         Por fim, abreviando o itinerário em face do tempo demandado para cumprir as etapas anteriores, restava escalar o Alto Vila Mellos e, lomba abaixo (e mais uma vez não consegui descer "de solta", isto é, sem frear, pois precisei beliscar os freios em duas oportunidades, uma quando pulei sobre uma pedra, e outra quando passei um carro que insistia a descer a lomba a apenas cinquenta por hora...) retornar para a cidade, onde a confraternização final foi regada a pastel, cerveja e causos.
Nem foi tanto assim...
      É como eu disse ao amigo Luiz Faccin, presença ilustre em nosso evento e um dos grandes conhecedores das artes do pedal: sabia de antemão que as trilhas estariam um pouco mais técnicas e pesadas do que o normal, mas se não fosse assim, não seria Vale Verde. Quanto ao barro, bem, fez muita justiça ao lema de nosso grupo ciclístico: "se tá rui, tá bom; se piorar, melhora!". Se atrapalhou e imundiciou muito as bikes, e os ciclistas fucaram parecendo uns works, garantiu muita diversão, risadas e histórias. 
         E ao fim e ao cabo, depois da chuva, da lama, muita lama, da água, das subidas e descidas, e apesar de cansados, chegamos com aquela sensação de que foi um ótimo pedal; muita diversão, brincadeira e contato com a natureza de uma forma um pouco diferente do que o normal.
         Mas afinal, não é este o verdadeiro espírito do montain bike? 

Parceria, sempre!
Gurizada de Câmara
(Ficou de fora o fotógrafo)

Novo membro
EcoValeAventuras

Turma de Mato Leitão
(O professor se escondeu...)

Nenê fez dodói...

Interessados no cargo do Geraldo...

Pedalou mais que muitos...
O fotógrafo

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

O mesmo do mesmo...

Resultado de imagem para educação desprestigiada
Será que é isso que eles querem????
         O dia de ontem, sexta-feira, amanheceu sob as nebulosas declarações do governo do Rio Grande do Sul de que pretende realocar os alunos das escolas que estão em greve para as que não estão. Preocupação, dúvidas e uma certa incredulidade por parte de muitos dos profissionais da educação, sejam eles grevistas que estão lutando pela manutenção de seus direitos funcionais e um mínimo de dignidade profissional, sejam não grevistas.
                Me parece que tal proposição soou muito mais como uma tentativa de demonstrar repressão aos professores grevistas, intimidação, coação e ameaças, do que como inciativa séria e realmente preocupada e comprometida em contornar os indesejáveis efeitos do movimento grevista. Indesejáveis para todos: para professores, alunos, pais e comunidade em geral, ao contrário de muitas bobagens que se tem ouvido por aí.
                Por que digo isso? Na maioria das escolas as turmas estão trabalhando no limite dos número de alunos por sala de aula. Vão criar novas turmas? Os professores estão trabalhando no limite de suas respectivas cargas horárias. Vão nomear ou contratar novos professores? As escolas estão usando o limite de seus espaços físicos. Vão construir novas escolas, ou dar aulas em lonões e em contêineres?
                É o estado apresentando sua face repressora, ameaçadora e vingativa

terça-feira, 10 de outubro de 2017