Esta semana mais uma pequena
cidade do interior do Rio Grande foi invadida por uma quadrilha de assaltantes de
banco: Arvorezinha, com pouco mais de dez mil habitantes. O diferencial para
outras situações semelhantes foi o assassinato de um dos reféns capturados
pelos criminosos.
Como eu já
disse em outras oportunidades, somos reféns da bandidagem. Não tem hora nem
dia. Pior, descobriram que é mais fácil assaltar um banco de uma cidade pequena
no horário de expediente do que fora, pois se o valor a ser arrecadado no
assalto é muito menor que numa cidade grande, os riscos para os facínoras são
potencialmente menores também: comunidades pacatas, polícia pouco numerosa, mal
preparada e mal armada, rotas de fuga abundantes, etc. Perdem no varejo, mas
ganham no atacado.
Está aí um
risco que nós, moradores de pequenas cidades, corremos quase que diariamente. E
anote aí: nossa hora vai chegar. Me parece apenas uma questão de tempo...