Amanhã tem GRENAL. É o chamado GRENAL dos opostos.
Em uma recente pesquisa sobre o
GRENAL de hoje à tarde, oitenta e cinco por cento dos torcedores colorados
pediam que o fiasco do time não fosse muito grande. Vejam bem: não querem
golear o adversário, nem simplesmente ganhar; se quer querem empatar ou perder
de pouco; querem é fazer um fiasco pequeno. Ora, se querem que o fiasco seja
pequeno, é por que já aceitam a ideia de que vai haver fiasco, certo? E que ele
pode ser grande, concorda? Se a coisa está nesse ponto, então, é por que a
coisa tá feia, muito feia. Te escapa medinho que o medão te pega...
Já
do outro lado, as pesquisas davam conta de mostrar um desmedido otimismo em que
a ordem do dia é dominada pelo tamanho da goleada que vão aplicar num Colorado morimbundo.
Para eles, o jogo de hoje será a cimentação da pecha de um colorado desditoso e
mostrará a imposição de um futebol imensamente superior sobre um que se
apresenta pobre e diminuto. Parece que a disposição é ganhar o jogo sem se quer
suar a camiseta; sem muito esforço. Talvez não precisem nem entrar em campo...
Porém, e na vida sempre há poréns, é como diria
o ex-jogador, ex-político-safardana, ex-nã,nã,nã, Jardel: clássico é clássico,
e vice-versa. E surpresas foram feitas para acontecer. Então, o tiro pode ser
pela culatra e o furo da bala pode ser mais embaixo. Existe esse risco ou não?
Vá que o sapato seja salto quinze...
Independentemente
do resultado, a flauta vai pegar! E não será pouca! E o mundo é redondo. E dias
de muito, são véspera de pouco. Vanvê, semana que vem a gente conversa...