Nos dias 24 e
25 de março fizemos um pedal muito interessante pela chamada Rota dos Cítricos.
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A saída |
Às 8:00 saímos
de Tabaí – RS, em direção a Brochier. O objetivo era fazer esta distância
apenas por estradas de chão e, quando possível, fugir das estradas e fazer o
trajeto por trilhas. Foi a parte mais interessante do pedal, pois por
aproximadamente 25 km andamos por algumas trilhas onde passavam apenas
moradores da localidade. A sinuosidade relativamente leve do trajeto tornava o
passeio muito agradável. O mapa, feito de forma rústica, várias vezes foi posto
à prova, principalmente quando a direção da trilha divergia do sentido
apresentado pela estrada principal ou das informações dos locais. Mantivemo-nos fiel ao plano traçado e,
felizmente, passamos pelos melhores locais (melhores para ciclistas, claro,
pois muitas pessoas, muitos dos moradores locais questionavam por que não
iríamos pelo trajeto mais plano ou pela melhor estrada, kkkkk).
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Lanchinho antes do pedal... |
Em Brochier,
pausa para o lanche, e para a hidratação; poucas vezes uma artesanal foi tão
convidativa. Bonita cidade, aconchegante, com um rio (ou seria uma sanga?) que
corta a cidade ao meio. Rumo a Poço das Antas (que durante a semana se
confundiu com Anta Gorda, pode? Claro, naquela condição, e pela boa causa que
se apresentava podia...).
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No meio dos cerros, só o Mercado do Pedrão! |
O acesso Brochier-Poço
das Antas se dá pela escalada do morro Novo Paris. Hora de testar a resistência
e experimentar aquela pinha de muuuuuitos dentes que, até o momento, tinha sido
usada raríssimas vezes... Como os batimentos cardíacos ficaram muitos próximos
do limite aeróbico máximo (seja lá o que isso significar?) o negócio foi partir
para o empurrabike (coisa comum para quem é de Vale Verde, kkkk). Superado o
Paris (que chique!), o down hill foi forte até o centro da pequena, limpa e
bela Poço das Antas, cidade que faz juz ao nome, mais pelo poço, é o fundo dos
arredores, desce-se para chegar e sobe-se para sair, do que pelas antas (ao
menos atualmente). Hora do almoço, a princípio no único restaurante que
encontramos; e depois a siesta. Trocado o pneu furado (que não estava furado!)
bora pra Languiri, via rodovia
Transcitrus.
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Dilúvio! |
Em Languiru uma
forte tempestade nos obrigou a uma pausa estratégica. Cortaventos, capas e
agasalhos e #partiu Teutônia, até RS 453. Abaixo d’água. E apareceram os campeões do mundo: média à trinta e cinco, coroa e pinha estradulada, bpms no limite... Com a forte chuva mudamos o itinerário, que seria pela Estrada Geralda, até Colinas, e depois Lajeado: fomos direto de Teutônia a Lajeado, sob um tendeu d’água e muito vento contra, isso no
final do primeiro dia. O gerente do hotel Mariani até que foi bem legal: deixou
aquele grupo completamente encharcado e embarrado entrar no hotel sem que
tivéssemos que passar por um banho de mangueira antes... Já é nosso conhecido.
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Bela cidade |
Para o segundo
dia tínhamos planejado voltar para o Vale via Santa Clara do Sul, Vila Arlindo
e Venâncio. No entanto, as fortes chuvas da noite anterior e o estado geral das
estradas secundárias nos obrigou a voltar pela RS 130, Cruzeiro do Sul, e
depois RST 453, direto a Venâncio Aires. Pausa para almoçar no restaurante dos
membros da Igreja Evangélica (eu não indico) e retorno ao Vale, onde chegamos,
após 160 km, com sol forte e calor.
Mais uma vez
cumpriu-se o planejado: pedal, natureza, amizade, diversão. O corpo pode chegar cansado, mas a mente estará totalmente revigorada...
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O mapa!
(ou o que sobrou dele...) |
Pedalaram comigo,
Leandro Mais Uma Mayer, Guilherme Churrascaria Schneider Schuch, Leleco Sete
Meses Hermes, Nelson Esquece-Sapatilha Filho, Dudu Estala e Range Froemming, também
conhecido como Se Vira nos Trinta, Joãozinho Paciência Niemeyer, Tiago Iost
Zinn e Gabriel Quase não Foi Meurer.
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Lajeado abaixo d'água |
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Quase em casa.
Sol e calor. |