Alguém já disse...

Os do mal começam a vencer quando os do bem cruzam os braços!

segunda-feira, 16 de abril de 2018


O que as pessoas costumam passar de notícia falsa, as “fake news”, a diante nas redes sociais é um absurdo. Só não chega a ser piada por que é um grande desserviço à população. No mínimo.
Resultado de imagem para fake newsÉ oportuno, necessário até, que, objetivando um mínimo de previdência ao repassar notícias urgentes, se adote um comportamento minimamente cauteloso. Para tal, sugiro que, ao receber alguma notícia grave, urgente e perigosa, se faça cinco perguntinhas básicas: conferiu a data de publicação original do fato? A URL, endereço de rede no qual se encontra algum recurso informático, é confiável? O autor da notícia é confiável? Qual a fonte da fonte da fonte que te encaminhou a notícia? Já ouviu falar do site onde leste a notícia?
Ainda, para ampliar um pouco mais a segurança das urgências que se passa adiante, basta uma pequena e rápida consulta na rede para garantir uma averiguação sumária da mesma. Se nenhuma fonte importante de notícias sabe do ocorrido, no mínimo deve-se desconfiar. Por fim, é sempre bom usar o bom senso.
É o minimo que se pode fazer...

segunda-feira, 9 de abril de 2018

E agora José?

            Estamos passando por um momento emblemático da História do Brasil.
A revolução dos meios de comunicação tem nos permitido acessar lugares, instituições e momentos que há alguns anos seria impossível.
Resultado de imagem para stf          Quando foi que pensamos que poderíamos assistir, ao vivo e à cores, um julgamento de nosso Pretório Excelso, com todas as nuances de um embate ideológico na interpretação de nossa Carta Magna e sua aplicação a um ex-presidente da república em voltas com sua prisão por corrupção? Quando? Nunca! E aqui já cabem duas perguntas: numa ditadura isso seria possível?  Se por ventura uma ditadura permitisse a existência de um tribunal não alinhado, coisa impossível numa ditadura, claro, mas se, e/ou se o julgamento fosse secreto, teríamos o mesmo resultado obtido na madrugada de quinta-feira? Com certeza as respostas seriam nãããããããão! Mas isso as viúvas carpideiras não se dão conta!
Resultado de imagem para lula preso                Veja bem amigo leitor, o Lula já foi condenado em duas instâncias, cabendo ainda, mais um recurso à sua condenação. O que esteve em julgamento esta semana não era o seu recurso à condenação, mas sim se ele poderia ou não ser preso antes de esgotados todos os recursos referentes a sua condenação. Coisas diferentes! Isso por que a Constituição Federal Brasileira, a Constituição Cidadã de 1988, em seu artigo 5º, inciso LVII (que inciso é esse?), diz que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, e como sabemos, o trânsito em julgado somente se dá quando não existirem mais recursos. No caso do Lula ainda existem! Por seis votos a cinco os ministros-magistrados decidiram que sim, o cumprimento da pena pode se dar antes de o indivíduo ser plenamente condenado. Ainda bem que não é pena de morte...
Resultado de imagem para abaixo a ditadura                Agora, não pensem que a corrupção no Brasil acabou ou vai acabar tão cedo.
                Não nos iludamos. Não posso aceitar que muitas pessoas defendam uma posição que atribui ao PT todas as mazelas políticas brasileiras, esquecendo-se de que foi durante a ditadura que surgiram, ou se desenvolveram e ou se enraizaram as grandes corporações corruptas brasileiras, entendendo-se construtoras, conglomerados industriais e comerciais, bancos, etc.. É de lá, também, muitos dos partidos políticos e dos políticos de outros partidos que não o PT envolvidos nas falcatruas que nos chegam ao conhecimento. E volto a destacar: o grande mérito da democracia é que ficamos sabendo do que está acontecendo e podemos cobrar dos poderes do Estado que as responsabilidades sejam apuradas. Em uma ditadura isso jamais seria possível...
Resultado de imagem para voto consciente                Compreensível a repercussão internacional ao desfecho do caso do Habeas Corpus de Lula. De todas as manchetes internacionais como no New York Times, Le Figarô, Clarin, El País e outros, a que mais se aproximou do sentimento que tenho foi do jornal francês Le Monde, litteris: “Condamné à douze ans et un moi de prison pour corruption, l’icône de la gauche brésilienne a jusqu’à vendredi après midi pour se présenter à la police” (En savoir plus sur http://www.lemonde.fr/#bcBC8JWeIW4LlBCu.99), no bom português, “condenado a doze anos e um mês de prisão por corrupção, o ícone da esquerda brasileira tem até sexta-feira à tarde para se apresentar à polícia”.
Resultado de imagem para algemasEsta é a palavra chave para entendermos a posição de muitas pessoas no presente caso: ícone. Lula era um ícone. Mais! Foi esperança.
Resultado de imagem para prisão de corruptosPor ter frustrado uma absoluta parcela da população brasileira é que muitos, eu, inclusive, torciam para que ele passasse logo a cumprir sua pena, já que foi condenado em duas instâncias. Sem chororô nem mimimi.
O fato de eu ter feito campanha para ele, votado nele e acreditado que poderia ter sido um governante minimamente diferenciado, ou que poderia fazer e diferença, sendo que em muitos aspectos o fez, em nada compromete minha clareza no sentido de que ele foi corrupto, sucumbiu às alianças espúrias em nome de uma duvidável governabilidade e que, portanto, deve pagar, de forma exemplar, pelos crimes que cometeu. Me parece até que o fato de tê-lo apoiado nas eleições me dá mais legitimidade para exigir justiça do que a quem foi contra ele desde o começo. Será que não?
Que ele não seja o último. E que a prisão dele não tire o foco da disposição das instituições policiais e judiciárias em continuar a lutar contra este câncer que é a corrupção.
             Cadeia neles!





terça-feira, 3 de abril de 2018

Rota dos Cítricos



Nos dias 24 e 25 de março fizemos um pedal muito interessante pela chamada Rota dos Cítricos.
A saída
Às 8:00 saímos de Tabaí – RS, em direção a Brochier. O objetivo era fazer esta distância apenas por estradas de chão e, quando possível, fugir das estradas e fazer o trajeto por trilhas. Foi a parte mais interessante do pedal, pois por aproximadamente 25 km andamos por algumas trilhas onde passavam apenas moradores da localidade. A sinuosidade relativamente leve do trajeto tornava o passeio muito agradável. O mapa, feito de forma rústica, várias vezes foi posto à prova, principalmente quando a direção da trilha divergia do sentido apresentado pela estrada principal ou das informações dos locais. Mantivemo-nos fiel ao plano traçado e, felizmente, passamos pelos melhores locais (melhores para ciclistas, claro, pois muitas pessoas, muitos dos moradores locais questionavam por que não iríamos pelo trajeto mais plano ou pela melhor estrada, kkkkk).
Lanchinho antes do pedal...
Em Brochier, pausa para o lanche, e para a hidratação; poucas vezes uma artesanal foi tão convidativa. Bonita cidade, aconchegante, com um rio (ou seria uma sanga?) que corta a cidade ao meio. Rumo a Poço das Antas (que durante a semana se confundiu com Anta Gorda, pode? Claro, naquela condição, e pela boa causa que se apresentava podia...).
No meio dos cerros, só o Mercado do Pedrão!
O acesso Brochier-Poço das Antas se dá pela escalada do morro Novo Paris. Hora de testar a resistência e experimentar aquela pinha de muuuuuitos dentes que, até o momento, tinha sido usada raríssimas vezes... Como os batimentos cardíacos ficaram muitos próximos do limite aeróbico máximo (seja lá o que isso significar?) o negócio foi partir para o empurrabike (coisa comum para quem é de Vale Verde, kkkk). Superado o Paris (que chique!), o down hill foi forte até o centro da pequena, limpa e bela Poço das Antas, cidade que faz juz ao nome, mais pelo poço, é o fundo dos arredores, desce-se para chegar e sobe-se para sair, do que pelas antas (ao menos atualmente). Hora do almoço, a princípio no único restaurante que encontramos; e depois a siesta. Trocado o pneu furado (que não estava furado!) bora pra Languiri, via rodovia Transcitrus.
Dilúvio!
Em Languiru uma forte tempestade nos obrigou a uma pausa estratégica. Cortaventos, capas e agasalhos e #partiu Teutônia, até RS 453. Abaixo d’água. E apareceram os campeões do mundo: média à trinta e cinco, coroa e pinha estradulada, bpms no limite... Com a forte chuva mudamos o itinerário, que seria pela Estrada Geralda, até Colinas, e depois Lajeado: fomos direto de Teutônia a Lajeado, sob um tendeu d’água e muito vento contra, isso no final do primeiro dia. O gerente do hotel Mariani até que foi bem legal: deixou aquele grupo completamente encharcado e embarrado entrar no hotel sem que tivéssemos que passar por um banho de mangueira antes... Já é nosso conhecido.
Bela cidade
Para o segundo dia tínhamos planejado voltar para o Vale via Santa Clara do Sul, Vila Arlindo e Venâncio. No entanto, as fortes chuvas da noite anterior e o estado geral das estradas secundárias nos obrigou a voltar pela RS 130, Cruzeiro do Sul, e depois RST 453, direto a Venâncio Aires. Pausa para almoçar no restaurante dos membros da Igreja Evangélica (eu não indico) e retorno ao Vale, onde chegamos, após 160 km, com sol forte e calor.
Mais uma vez cumpriu-se o planejado: pedal, natureza, amizade, diversão. O corpo pode chegar cansado, mas a mente estará totalmente revigorada...
O mapa!
(ou o que sobrou dele...)
Pedalaram comigo, Leandro Mais Uma Mayer, Guilherme Churrascaria Schneider Schuch, Leleco Sete Meses Hermes, Nelson Esquece-Sapatilha Filho, Dudu Estala e Range Froemming, também conhecido como Se Vira nos Trinta, Joãozinho Paciência Niemeyer, Tiago Iost Zinn e Gabriel Quase não Foi Meurer.





Lajeado abaixo d'água

Quase em casa.
Sol e calor.