Alguém já disse...

Os do mal começam a vencer quando os do bem cruzam os braços!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Vinhedos - Vale Verde - Edição 2017

         Este ano nosso grupo de ciclismo resolveu repetir a dose e organizou nosso passeio ciclístico anual com saída do Vale dos Vinhedos e chegada em Vale Verde, no finde de 21-22/01/2017. No entanto, ao contrário do ano passado, em que fizemos a rota via Marcorama, Daltro Filho e Coronel Pilar, passando por Imigrante, Colinas e Lajeado, optamos por uma rota alternativa, passando por Monte Belo do Sul, Santa Tereza, Roca Sales, Colinas, Lajeado e Cruzeiro do Sul. Mais uma vez, um graaaaande passeio, que desta vez contou com sete ciclistas.
Foto Clássica!
         A manhã de sábado reservou uma temperatura amena, o que tornou bastante agradável o início da pedalada. 
       Por ser época de vindima, o Vale dos Vinhedos estava especialmente movimentado. Olho no trânsito e melhor, então, fazer algumas visitas... 
       Vai aí uma dica: fuja das grande vinícolas, pois a simpatia para com o ciclista não é das melhores, a atenção das atendentes deixa muito a desejar e, por estar de bike, o acesso às pequenas se torna mais atrativo...
Para onde ir?
Digno de elogio!
         Degustados alguns vinhos e espumantes, era hora de encarar o trajeto inicial: Monte Belo a Santa Tereza. Fizemos o trajeto todo por asfalto (depois descobrimos que havia uma alternativa pela "estrada antiga", o que ficará para outra oportunidade). Atenção para as curvas! Por ser um declive forte o convite para "liberar os freios" é tentador... No entanto, existem curvas muito fechadas, onde a tentação de tangenciar põe à prova muita técnica de pilotagem, ainda mais em se tratando de bikes com bagagem; o risco de não vencer a curva é bastante grande. 
         Em Santa Tereza uma surpresa: é uma cidade bastante frequentada por ciclistas, tanto os que estão descendo a serra, quanto os que estão subindo. Parada básica para almoço, e... pernas pra quem te quero!
Turistas...
         De Santa Tereza partimos para Roca Sales e, logo na saída, aquela lombinha básica. O mapa, indicava 04 km; in loco foi 3,5. Nada que um bom empurra bike e uma manivela não resolvessem. Depois, morro abaixo e salve-se quem puder. 
       Foi uma tarde bastante quente, e o sol começou a surtir efeito: a água acabou rápido, o soro também, e a sade parecia não ser saciável. Começaram, então os "para-e-bebe" (e às vezes come).
Um pouco de história...
         De Roca Sales a Colinas o calor foi sentido de forma mais intensa ainda, e alguns companheiros começaram a sentir falta daquela energia queimada em alguns sprintes e em algumas escaladas; resultado: algumas fortes câimbras e o ritmo despencou (para outros, o rimo já havia despencado desde o início da pedalada, kkk). 
    Em Colinas, uma pausa mais demorada, com direito à hidratação especial (leia-se etílica). Faltavam poucos quilômetros até Lajeado, nosso pernoite.
      No segundo dia, saímos de Lajeado via Cruzeiro do Sul, e. depois, RS 244. Por ser domingo, havia pouco movimento.
       Elemento comum nas diversas cidades por que passamos é que são cidades bonitas, limpas, com população bastante receptiva aos ciclistas. 
Colinas, as bikes fazem parte da ornamentação de toda a cidade
     Após quase 160 km, a chegada em casa apenas justifica os aspectos positivos deste tipo de atividade: conhecer regiões que, de outra forma, não seria possível, estreitar os laços de amizade, interagir com a natureza e fortalecer o corpo e a mente. Saldo cem por cento positivo. Positivíssimo como diria um dos nossos.
Pronto para a próxima!



Quase em casa...




O camelo pronto para a próxima...