Alguém já disse...

Os do mal começam a vencer quando os do bem cruzam os braços!

sábado, 28 de maio de 2011

Apesar das mudanças, tudo continua igual...

"Mudaram as estações
Nada mudou..
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Tá tudo assim,
Tão diferente..."
         E novamente o senhor Antônio Palocci vê seu nome envolvido em notícias não muito abonatórias de sua conduta política. Desta vez é destacado o fato de que seu patrimônio pessoal foi multiplicado por vinte (por vinte!) desde que saiu do governo Lula.
         O pior é ver a Presidente da República e o ex-Presidente Lula empenhados pessoalmente em "blindar" (termo da moda) seu correligionário, solicitando que não haja a politização da investigação deste acúmulo patrimonial.
         Será que o Partido dos Trabalhadores, que já foi o último baluarte da moralidade nacional e hoje sofre com as mazelas ético-morais da política brasileira, já esqueceu o que fizeram com a ex-governadora Ieda quando da compra de sua casa? 
         Nada como um dia depois do outro!
         E os versos tem razão:
"Se lembra quando a gente
Chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre,
Sem saber
Que o pra sempre
Sempre acaba..."

terça-feira, 17 de maio de 2011

Dá-lhe Colorado...

         Está decidido: após uma semana de flauta, lorota e muita, muita gozação, o Colorado, contrariando os prognósticos e as expectativas, faturou o Gauchão. Inapelável. Ganhou no "tempo normal" e nos pênaltis.
         Jogo digno de decisão, com ambas equipes passando por "altos e baixos" ao longo da partida.
        Compreendo a frustração dos co-irmãos. Eram favas de há muito contadas. Do alto daquela tradicional humildade que caracteriza os Tricolores, nem se quer cogitavam a possibilidade de perder o título. E tudo se desenhou melhor ainda (agora posso dizer), quando fizeram o primeiro gol.
         Pela reação dos tricolores conhecidos, foi uma derrota retumbante. Para os colorados, também. Notei que muitos estavam bastante descrentes.
         Como se diz aqui no Sul, "está pelada a coruja" (ou não, para não infringir as leis de conservação da natureza).

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O "menos pior" do momento...

            Errei o prognóstico.
            Sopesei as equipes e acreditei que o Colorado ganharia o primeiro Grenal por três a dois (melhores atletas, melhor momento do técnico e ótima torcida X menor sofrimento na desclassificação da Libertadores e ótima torcida). Perdeu por esse escore. Mas sei o que houve: perdemos o ponto das qualidades individuais dos jogadores que, sem muita surpresa, foram para o lado Tricolor. Três a dois, então. Isso quer dizer que acertei, pois destaquei o critério certo de desequilíbrio no jogo. E isso que não entendo muito de futebol...
            Tenho uma tese: como, apesar do resultado do primeiro jogo, está tudo indefinido, corremos o risco, nós Colorados, de levarmos uma sonora goleada, pois precisamos fazer o resultado e termos que “ir para cima”, privilegiando o ataque em detrimento da defesa (que defesa?). Da mesma forma, corremos o risco de aplicarmos uma goleada. Basta que os Tricolores entrem com aquela retrancazinha “chama derrota”, jogando pelo empate, e que nossos valores individuais justifiquem seus salários, materializando a superioridade que, em tese, possuem. Além do mais, clássico é clássico, Grenal é Grenal, e como diria Vicente Mateus, em futebol, ou se ganha, ou se perde ou se empata... Ninguém morre de véspera.
            Isso se não formos para os pênaltis...
            Em breve saberemos!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Em socorro dos ciclistas e pedrestres...

         O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul  tem decidido em favor das pessoas atacadas por cães, atribuindo responsabilidade objetiva aos seus proprietários e/ou condutores.
         Nesse sentido, para fins de exemplo, decisão de nosso Tribunal:
Ementa: RESPONSABILIDADE CIVIL. DANOS MATERIAIS E MORAIS. FATO DO ANIMAL. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. ART. 936 DO CÓDIGO CIVIL. QUANTUM INDENIZATÓRIO. CRITÉRIOS. REDUÇÃO Hipótese em que o autor sofreu mordida de cão que estava sob a guarda do segurança do evento realizado pela requerida, ocasionando-lhe lesões. Responsabilidade objetiva. O tratamento legal acerca da responsabilidade civil por fato de animal, atualmente, não mais apenas prega a presunção de culpa em desfavor do dono ou detentor do animal. Na verdade o Código Civil de 2002 trouxe em seu bojo o entendimento de que se trata de responsabilidade objetiva, que independe de culpa, restando afastada apenas quando comprovada culpa exclusiva da vítima ou força maior. E, no caso, restou suficientemente comprovado que os danos foram ocasionados pelo animal de propriedade do réu, não logrando este comprovar quaisquer das excludentes de responsabilidade. Quantum Indenizatório. Redução. É cediço que, na fixação da reparação por dano extrapatrimonial, incumbe ao julgador, atentando, sobretudo, para as condições do ofensor, do ofendido e do bem jurídico lesado, e aos princípios da proporcionalidade e razoabilidade, arbitrar quantum que se preste à suficiente recomposição dos prejuízos, sem importar, contudo, enriquecimento sem causa da vítima. APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDA. (Apelação Cível Nº 70027815810, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Tasso Caubi Soares Delabary, Julgado em 05/08/2009)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Grenal é Grenal...


            E a quarta-feira, hein? Que fiasqueira. Quatro retumbantes derrotas das equipes brasileiras na Libertadores da América.
            No que diz respeito à dupla Grenal, tinha uma tese: o time que se classificasse à s quartas-de-finais da Libertadores seria o campeão gaúcho. Por uma questão muito simples: o estado de espírito da equipe. Como os fiasquentos perderam, agora ficou a disputa do prêmio de consolação. Quem gosta de gauchão é prendona.
            Não sou um grande conhecedor de futebol. Nem psicólogo. Mas algumas hipóteses que podem, isto é suposição, podem interferir no Grenal de amanhã me fazem refletir e, numa fórmula matemática, tentar adivinhar o futuro conhecendo de antemão o futuro Campeão Gaúcho.
            Primeira hipótese: a dor maior, a frustração maior, ficou com os colorados, pois os co-irmãos já haviam perdido a primeira em casa e tinham, por tanto, uma tarefa bem mais difícil. Sua derrota só confirmou o que já era sabido. Nós, colorados, levamos um rico banho de água fria, gelaaaaada. Ponto, então, para o Grêmio. Outra hipótese: plantel por plantel, jogador por jogador, desculpem-me os tricolores, nossa equipe está mais qualificada e estará mais completa, com menos desfalques. Ponto para o Inter. Mais outra: nosso técnico ainda tem créditos para mostrar a que veio, está começando seu trabalho; o tricolor já está sendo questionado e a torcida perdendo a paciência. A corda começa a esticar no pescoço. Ponto para o Inter. Outra ainda: as torcidas poderão fazer a diferença. A que for mais paciente, a que for mais presente, a que transformar melhor sua frustração em apoio e vibração, essa será determinante. Constituirá o décimo segundo jogador. Entendo que tantos colorados quanto gremistas têm condições de serem torcedores exemplares neste momento. Ponto para Inter e Grêmio.
            Assim, somando-se alguns fatores que poderão influenciar o resultado do Grenal de amanhã, pode-se observar que levamos pequena vantagem: três a dois para o Inter. Por esses detalhes o título poderá estar em nossas mãos.
            Mas, clássico é clássico. Grenal é Grenal. E como diria o incorrigível Vicente Mateus, em futebol, ou se ganha, ou se perde ou se empata...
            A propósito, não sei por que, mas quarta-feira à noite Falcão me lembrou Celso Roth. Espero que tenha sido apenas coincidência. Quiçá uma vaga lembrança!