A morte de
Eduardo Campos representou um baque nas estruturas políticas nacionais. De sua
parte, apresentava-se como alternativa à polarização da disputa entre Dilma e
Aécio. Claro que os olhos voltados para as eleições presidenciais de 2018.
Da parte
desses adversários, aparecia como um fiel de balança, gerando expectativas
quanto a seu desempenho e a possibilidade de vir formar uma imbatível coligação
no segundo turno.
Pelos
comentários que ouvi após o acidente, junto às pessoas próximas, não era de se
surpreender se fizesse muitos mais votos do que imaginava, superando as mais
otimistas expectativas.
Isso sem falar
na Marina Silva que, sabemos, há algum tempo já conquistara boa simpatia entre
considerável parcela do eleitorado brasileiro.
A expectativa é de como a coligação que neste momento se apresenta acéfala, se comportará
para substituir o candidato falecido. A sucessora natural é Marina, mas é
sabido que na própria estrutura do PSD há resistências a seu nome.
Dilma e Aécio
com “as barbas de molho”.