Alguém já disse...

Os do mal começam a vencer quando os do bem cruzam os braços!

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

O mesmo do mesmo, sempre!!!

      O governador do estado encaminhou à Assembleia Legislativa um Projeto de Lei – PL que objetiva permitir-lhe aumentar o valor do ICMS aplicado aos produtos e serviços consumidos no Rio Grande do Sul. A alíquota geral de cobrança passaria dos atuais 17 % para 19,5 %. 

       O ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Produtos, é, grosso modo, imposto cobrado sobre a venda de produtos e serviços que circulam entre cidades e estados ou de pessoas jurídicas para pessoas físicas, auxiliando os estados a arrecadar dinheiro para financiar os serviços públicos. O valor do ICMS é adicionado ao preço final do produto ou serviço que você compra. A justificativa do governo estadual é de que o aumento se faz necessário para evitar perdas com a divisão de impostos que passará a ser feita pelo governo federal após a aprovação das novas regras da reforma tributária. Muitos estados brasileiros também estão promovendo esse aumento.

Imagem da Internet

         No entanto, existe aqui no Rio Grande uma grande resistência por parte da sociedade e de boa parcela da classe política (de oposição, diga-se) para promover tal aumento, sob a justificativa de que não é momento para aumento de impostos, ou que o aumento puro e simples não resolverá os problemas do estado, ou ainda que aumentar a carga tributária da população sem uma contrapartida no enxugamento da máquina estatal e na melhora da qualidade dos serviços públicos oferecidos não é uma alternativa razoável...

Com a palavra nossos deputados estaduais. 

O que o amigo leitor pensa a respeito?

sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Libera ou não libera?

           Julgamento interessante está ocorrendo no órgão máximo da Justiça brasileira: nossos ministros estão com a interessante pauta, pois que devem determinar, ou não, a descriminalização da posse (e consumo) da maconha.

A discussão é antiga e ambos os lados contendores, os que são à favor da descriminação e os que são contra, possuem argumentos favoráveis a si e contrários ao adversário. Em muitos países tal definição, tanto para um lado quanto para outro, já ocorreu.

Um dos fatores a serem abordados nesse julgamento, necessário, diga-se, é o que pretende determinar, objetivamente, a diferença entre consumidor e traficante. Para essa definição nossos magistrados deverão se posicionar e determinar, também de forma objetiva, qual a quantidade da erva que o consumidor poderá portar sem que seja enquadrado, então, como agente do tráfico. Até tantos (com “o”, e não tantas, com “a”) gramas caracteriza a posse para consumo; passou disso é tráfico.

Se houver a descriminação, então o consumo da cannabis deverá observar as mesmas regras aplicadas a outras drogas psicoativas lícitas como o álcool, por exemplo: ninguém pode beber e dirigir, assim como também ninguém poderá fumar “unzinho” e dirigir. Isso também vale para alguns medicamentos (remédio é droga, sabia?), pois basta uma breve lida na bula para ver que é desaconselhável, entre outras coisas, conduzir veículos automotores após fazer uso deles. Daí que se o indivíduo for pego no carro portando uma quantidade de maconha e essa quantidade estiver no limite determinado pelo STF como “para consumo pessoal”, mas ele não tiver fumado, nada vai acontecer; como é o caso do sujeito que for pego com latas de cerveja no veículo, mas não tiver bebido.

Se não houver a descriminação, então, independentemente da quantidade de marijuana que o elemento esteja carregando, ele cometerá infração penal. Mas o que vai diferenciar se ele é consumidor ou traficante, e qual será o tamanho da pena a ser-lhe aplicada, pois a pena do consumidor é menor que a do traficante, será a quantidade estabelecida pelo STF.

Aí o amigo leitor, aquele que gosta da dialética, da análise e da crítica (sempre bem vindas, claro) ao que escrevo vai me perguntar: mas Breno tu é a favor ou contra a descriminação da maconha? (Aposto um cafezinho como ele vai perguntar, ahahahahah).

Ora, se a descriminação for acompanhada de um regramento de produção, comercialização e consumo do produto, eu sou a favor sim.

Meu argumento inicial, sem hipocrisia: se o indivíduo pode chegar num bar e tomar umas pinga, uma cerva, um vinho e sair “mais relaxado”, “meio alegre”, “mais de boas” (alguns até saem tropeçando e caindo) por que ele não pode fumar um fino e “fazer a cabeça” da mesma forma? Hein? Hã?

              O assunto é polêmico, vale a reflexão e não se esgota!

sexta-feira, 28 de julho de 2023

Vila Melos Voleibol Club em alta...

          A equipe de voleibol feminino de Vale Verde, o Vila Melos Voleibol Club, participou no domingo passado, 16, da terceira e última rodada da fase classificatória da Liga de Voleibol Feminino da Região Carbonífera – CarboVôlei, na cidade de Arroio dos Ratos.

No seu primeiro jogo do dia, o Vila Melos foi derrotado por dois sets a zero pela equipe das Galáticas de Santa Cruz do Sul, e na segunda partida, derrotou pelo mesmo placar a equipe do Ouro Negro de Charqueadas. Com isso, o Vila Melos terminou a fase de classificação em segundo lugar, com sete vitórias e apenas uma derrota, justamente a do último domingo para a equipe que terminou a fase invicta.

Agora a equipe se prepara para a semifinal contra e boa equipe do Vôlei TK de Taquari, buscando uma vaga na final. A outra semifinal será disputada entre as Galáticas de Santa Cruz do Sul e o Vôlei GC de General Câmara, que conseguiu sua vaga, bem como sua permanência na Série Ouro, em sua última partida da fase classificatória. Ambos os jogos, semifinais e finais, tanto da Série Prata quanto da Ouro, ocorrerão em General Câmara no dia 24 de setembro próximo.

A partir de agora os treinos se tornarão mais intensos e objetivos visando os próximos jogos, e buscaremos a realização de alguns amistosos, preferencialmente com equipes mais fortes, para que a preparação seja completa.

Siga o Vila Melos no instagram: @vila_melos_voleibol

quarta-feira, 31 de maio de 2023

A bestialidade humana não tem limites...

Absurdo o que algumas torcidas de futebol europeias estão fazendo com jogadores negros de futebol, em especial com o brasileiro Vinícius Júnior. Imagina o que não fazem com os cidadãos anônimos...

O problema do racismo e do preconceito está tão enraizado em algumas sociedades que muitas vezes as ofensas e agressões são flexibilizadas, sendo que deveriam ser severa e exemplarmente punidas.

Expressões como “foi sem querer...”, “não foi isso que eu quis dizer...”, “era só uma brincadeira...”, “isso tudo é exagero...”, “os próprios negros são racistas...”, etc., são usadas para relativizar o crime e as responsabilidades, quando na verdade deveriam ser usadas para qualificar o comportamento delituoso, afinal, não pode mais haver brincadeiras e mal-entendidos sobre assunto tão sério e importante.

Concorda amigo leitor?

quinta-feira, 27 de abril de 2023

E o Novo Ensino Médio?

 

Leio que serão suspensas as modificações que estavam sendo implementadas no Ensino Médio nacional, o chamado Novo Ensino Médio - NEM, que previa, entre outras coisas, o aumento da carga horária dos estudantes, a adoção de uma base comum curricular e a escolha dos itinerários formativos por parte do aluno. Já se fala mesmo na “revogação do Novo Ensino Médio”. Por enquanto, o Ministério da Educação apenas promoveu a “suspensão” do calendário de implantação da nova sistemática, o que só foi possível pela mobilização coletiva de educadores(as), estudantes, organizações sindicais e pesquisadores(as) da área, que defendem a completa revogação do NEM.

Segundo o Ministério da Educação há a necessidade de se ampliar as discussões sobre a nova proposta, trazendo para o debate todos os agentes envolvidos no processo de estruturação, desenvolvimento e aplicação dos processos educacionais brasileiros.

O problema é que em muitas esferas educacionais a nova proposta já está sendo implantada, então agora parte-se para, em sentido figurado, um stand by. E aí, como fica essa situação? Quem paga o preço (que não é baixo) desse vai-e-fica? E as escolas que já iniciaram algumas mudanças? E o tempo dos professores?

Amigo leitor, é o mesmo diante do mesmo?

Pergunto por que a impressão que se tem, e daí falo com a experiência de quase quarenta anos de labuta no magistério, é que em educação as políticas de governo são sempre mais rápidas e importantes a serem implantadas do que as políticas de Estado, se é que essas existem... E é muito comum o “mudar-se não mudando”.

De que adianta fazer os alunos passarem mais tempo na escola se o índice de aproveitamento escolar é cada vez menor? Com plena certeza posso afirmar que o contraturno escolar é um procedimento extremamente valioso para elevar exponencialmente o aproveitamento escolar de nossos estudantes, desde que adotado a partir de bases técnicas, com profissionais competentes e bem remunerados, além de uma comunidade mobilizada e proativa. Implantar por implantar, ou a partir da vontade deste ou daquele administrador, sem um mínimo de critério é perda de tempo e leva ao descrédito da proposta. O resultado da falta de critérios para o contraturno é a infame afirmação propalada aos quatro ventos: os alunos passam cada vez mais tempo na escola e aprendem cada vez menos...

Imagem obtida da Internet - Carta Capital

A questão envolvendo a ideia de se adotar uma base comum curricular no território nacional, isso já existe, afinal há algum tempo temos a BNCC – Base Nacional Comum Curricular que é um documento normativo para as redes de ensino e suas instituições públicas e privadas, referência obrigatória para elaboração dos currículos escolares e propostas pedagógicas para a educação infantil, ensino fundamental e ensino médio no Brasil. Por que então esta nova novidade (desculpando a redundância, claro, kkkk)?

Então, o nó parece ser referente aos itinerários formativos, que seriam aquelas “linhas de estudo e pesquisa” que os alunos adotariam na medida em que definissem o caminho de formação que optariam por seguir ao longo dos estudos no ensino médio. Como implantar isso? Como gerir as diferentes escolhas de um coletivo de estudantes dentro de uma mesma instituição de ensino? Com administrar a questão dos recursos humanos, sempre preteridos em função da exigências de cargas horárias lotadas e economia de verbas? Como gerenciar os parcos recursos financeiros destinados à infraestrutura escolar? São tantas perguntas, tão poucas respostas... E por não poder responder essas questões de forma satisfatória que as pernas do NEM fraquejam!

De certezas apenas uma: estamos longe de a educação brasileira, especialmente a de base e pública, ser uma instituição de prioridades. Infelizmente! É por esses motivos, mas não só por eles, claro, que sou um descrente na melhora da qualidade da educação pública brasileira a curto e médio prazo.

A qualidade do ensino público é atualmente, muito mais fruto do esforço individual de alunos ou pais, principalmente professores, funcionários e gestores do que do funcionamento das instituições como coletivo. E as mantenedoras, então, nem se fala...

Mas continuamos na luta, nem que seja esperneando...

quinta-feira, 30 de março de 2023

Como isso ainda é possível?

 

Bastou o governo federal começar uma campanha nacional promovendo a vacinação bivalente, aquela contra a cepa original do COVID 19 e a sua variante ômicron, que voltaram a circular nas redes sociais as bobagens de sempre sobre os efeitos da mesma.

Problemas de coração, feridas na pele, cegueira e até impotência sexual circularam esta semana em “notícias” sobre os efeitos da vacina, alguns desses efeitos lá da primeira campanha de vacinação ainda. Situações tão absurdas, tão ridículas que eu realmente não sei como pode existir gente que acredite naquilo e, pior, ainda as faça circular.

A falta de verossimilhança nos argumentos dessas Fakes era tão gritante, mas a rapidez com que as pessoas se deixaram convencer por elas foi tão intensa, que cheguei a uma conclusão: as pessoas não só querem ser enganadas como precisam ser enganadas, pois afinal precisam encontrar urgentemente algum subterfúgio que venha servir de apoio a todas as ideias retrógradas e preconceituosas que foram rejeitadas no último pleito eleitoral presidencial. A derrota do Messias-reacionário, com a consequente vitória do Molusco-ligeiro, ainda não foi digerida, então a vacina tornou-se o instituto que, se apresentar algum problema na população, garante a mantença dos ideias reacionários.

As pessoas querem mesmo, do fundo de seus corações, que a vacina cause algum problema, algum efeito colateral nocivo, alguma sequela, pois ao se agarrarem nessa possibilidade mantém vivo o apego às ideias suplantadas pela eleição do novo governo. E então acreditam muito honestamente nessas bobagens que encontramos nas redes sociais. Acreditam e se preocupam com elas, afinal, são pessoas que estão ficando com problemas de coração, com a pele machucada, cegas ou impotentes...

Para que pesquisar se uma notícia é verdadeira ou falsa, se é muito mais fácil, importante e necessário, quase urgente, acreditar nela? Hein? Hã?

Apesar de que eu ache que muita gente que faz circular tais bobagens é gente vacinada, ahahahahahah.

E se ocorressem tais efeitos nocivos?

Vamos supor, hipoteticamente, apenas pelo prazer da dialética, que realmente uma pessoa apresentasse problemas no coração por causa da vacina, ou que ficasse cega, ou impotente, ou desenvolvesse guelras, os ficasse careca (ah, agora eu sei porque minha cobertura capilar é tão exígua, ahahahah – mas careca é melhor que a impotência, certo? ahahahahah) ou se tornasse um zumbi sob o comando da China. Será que os milhões de pessoas que foram salvas pela grande campanha de vacinação tornariam o processo (de vacinação) indevido ou perigoso? Será que os milhares de pessoas que morreram por não terem sido vacinados a tempo deixariam de tomar a vacina diante de casos de efeitos colaterais numericamente tão insignificantes, ínfimos, diminutos? Será que ainda assim a vacina seria perigosa?

Vamos pensar nisso antes de passarmos adiante tantas popagens!

terça-feira, 14 de março de 2023

Vila Melos Voleibol Club - Temporada 2023

       E nossa equipe está iniciando a temporada 2023 de treinamentos e competições. Este ano, além dos tradicionais torneios regionais disputaremos a Liga Carbovôlei de Voleibol Feminino - Liga de Voleibol da Região Carbonífera, competição que ocorrerá nas cidades de General Câmara e Arroio dos Ratos entre os meses de abril e setembro de 2023. Grande desafio pelo nível das competidoras e pelas distâncias a serem percorridas. Mas os treinos começam a bombar!!!




sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Reinício do Ano Letivo ou O mesmo do mesmo (sempre)

                 Mais um ano letivo se inicia e mais uma vez observa-se as mantenedoras apregoando aos quatro ventos a necessidade urgente de diminuírem-se os índices de reprovação e de evasão e infrequência escolar.

           Todo início de ano letivo é a mesma coisa: representantes do Poder Executivo apregoando tais necessidades, muitos deles apontando o dedo e mirando escolas e professores com olhares obtusos. Daí que fico tentado a perguntar se eles têm noção das dificuldades existentes para tal ou se se quer sabem minimamente as causas de tais fenômenos. Mas só fico tentado, afinal, sou bom de coração e acredito muito na bondade humana (pero más no mucho!) 
                   Esse assunto não se esgota e me é muito caro. Voltaremos!


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Agenda para 2023

         Planejamento para 2023:

 - janeiro: reclamar da falta de chuva, do calor, do IPVA e da falta de dinheiro por que gastou tudo nas festas de fim de ano e com os presentes de Natal e então não pode ir para a praia; ou então, reclamar da chuva que caiu na praia e do frio que a acompanhou, de não ter um carro, e dos engarrafamentos e da lotação na praia (onde está gastando o dinheiro que sobrou das festas de fim de ano);

- fevereiro: reclamar que está sem din-din para viajar no carnaval e do IPTU; ou reclamar que gastou muito no carnaval e não sobrou para pagar o IPTU; ou ainda, reclamar que não tem casa própria e vive de aluguel (e que vai atrasar o pagamento, pois gastou o din-din no carnaval);

- março: reclamar que gastou muito dinheiro nas férias e no carnaval; ou reclamar que as férias já passaram, o carnaval já passou e o trabalho já bate à porta; ou ainda, reclamar que não tem trabalho;

- abril: reclamar que não tem dinheiro para os ovos de páscoa e reclamar do IR; ou reclamar que vai gastar dinheiro com o absurdo preço dos ovos de páscoa e com a mordida do leão do IR;

- maio: reclamar que está sendo exaurido no trabalho e que não vai conseguir fazer feriadão, pois as chefias não deixaram alterar o calendário; ou reclamar que não tem trabalho e nem dinheiro para viajar ou gastar no feriadão;

- junho: reclamar que não tem namorado(a) e mais uma vez vai passar o dia doze sozinho; ou reclamar que por que tem namorado (a) não consegue nunca sair para a farra com os (as) parcerias;

- julho: reclamar do frio; ou reclamar que foi pra a serra (que não é serra) e fez calor;

- agosto: reclamar que o mês, sem feriados, não acaba nunca; reclamar da chuva, que parece não parar mais; ou reclamar que o mês “passou voando” e que a falta de chuva vai prejudicar a agricultura;

- setembro: reclamar que com tantos feriados tá sem grana para viajar; ou reclamar que não vai ter feriadão para poder viajar; reclamar dos farroupilhas se não desfilam, se desfilam com pouca gente, ou se desfilam com muita gente e o desfile “não acaba mais”;

- outubro: algumas das mesmas reclamações de setembro, pois também muitos feriados, além de reclamar que já não se é, há muito tempo, mais criança; também reclamar que tem que dar presentes para muitas crianças; ou reclamar que não tem crianças ou por elas não é visitado para poder dar presentes; reclamar quando tem o primeiro turno da eleição ou reclamar quando não tem e que não aguenta mais os políticos que estão aí;

- novembro: reclamar dos ventos de finados, do preço das flores, da saudade dos entes queridos que partiram; ou reclamar que tem que ir ao cemitério e que tem que gastar din-din com flores para os mortos; reclamar quando tem o segundo turno da eleição, e reclamar quando não tem;

- dezembro: reclamar do preço do panetone e da árvores de Natal, reclamar que 2023 passou rápido demais, reclamar que vai ter que gastar din-din com presentes de Natal; ou reclamar que não tem din-din para gastar com panetone, com árvores de Natal ou com presentes de Natal, nem tempo para correr às lojas para compra-los; reclamar que a casa vai estar cheia de gente no fim do ano, ou reclamar que vai ter que ir para a casa de outras pessoas (que vai estar cheia de gentes), ou então reclamar que vai estar sozinho e não tem ninguém para receber em casa ou nem para onde ir... .

         Aí o cara chega lá no último dia do ano e diz: puxa vida, não fiz nada esse ano! Também, passou o ano todo reclamando, ahahahahah