Mais um Natal na pandemia, dessa vez, no entanto, com aquela “sensação de normalidade” que já estamos vivendo há algum tempo, ou melhor, para aqueles que, como eu, usam de vez-em-quando a máscara de proteção, é uma “sensação de aparente normalidade”: aglomerações, reuniões, solenidades, festas, etc.. Nos anos anteriores as restrições eram maiores, bem maiores, e as festas, muito mais comedidas, certo?
Se vale uma
ressalva, basta observarmos como está a situação em muitos países da Europa que
passaram por essa situação de “aparente normalidade” antes de nós para termos
um uma pequena mostra do que está por vir: aumento na rigidez das regras de
distanciamento, maior fiscalização e controle sobre a mobilidade das pessoas
que optaram em não se vacinar, restringindo seu acesso a muitos lugares
públicos, a festas e eventos, fechamentos de lugares públicos, look out, etc.
Apesar de tudo estamos numa das épocas mais emocionantes e emocionais do calendário brasileiro: época de reunir familiares, encontrar amigos, trocar presentes, dividir emoções, somar sentimentos de fé, solidariedade e comprometimento com o bem comum.
Natal é hora
de relegar nossos problemas a um plano secundário e desejar que possamos
encontrar, na força do nascimento de Cristo, a força para continuarmos nossa
luta, nossa missão, nosso sagrado direito de desejar ser feliz, pois só assim,
imbuídos desse espírito é que a troca de presentes, a reunião de entes queridos
e nosso momento de reflexão, eis que este não pode faltar, terão sentido.