Alguém já disse...

Os do mal começam a vencer quando os do bem cruzam os braços!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Parece Propaganda de Cartão de Crédito

         Ver seu time perder (nos pênaltis) quando poderia ganhar, é decepcionante; ver seu time jogando de igual para igual com um grande time europeu, é regozijante; ver os narradores do centro do país torcendo para o seu time, é emocionante; ver seu time jogar com os grandes da Europa, à uma da tarde, num dia da semana, e milhares, se não milhões de pessoas assistindo em todo o mundo é exuberante; ver os co-irmãos tricolores tentando desdenhar o Torneio Audi de Futebol, buscando subterfúgios para diminuir a importância do evento... não tem preço...eh, eh, eh.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Vai começar a correria...

          Política municipal.
         Estamos nos aproximando de mais um pleito político envolvendo os cargos públicos eletivos municipais. Começa-se a observar as manifestações dos possíveis pré-candidatos, os partidos políticos começam a se mobilizar, a corrida, que até então era esporádica e não muito clara começa a se tornar mais evidente.
         Campanhas políticas em nível municipal sempre têm, nos pequenos municípios, alguns ingredientes a mais do que ocorre nas cidades grandes. Para melhor e para pior. O ônus e o bônus. Um nunca sem o outro.
         Para mim, o ônus mais pesado que uma campanha política pode apresentar é a possibilidade de se fazer inimigos pelo simples fato de se pretender um candidato a outro, ou uma agremiação político-partidária à outra. Sob um ponto de vista bastante pessoal, cultivar uma inimizade por motivos políticos é uma prova muito grande de ignorância, de despreparo e de falta de senso de oportunidade. Penso o mesmo, também, no que diz respeito ao futebol. Muita gente acaba “virando inimiga”, em função de algum acontecimento clubístico ou até mesmo por causa de um jogo entre “amigos” ou conhecidos. Lembrando sempre que inimizada não é antônimo de amizade. Pode se ficar inimigo de quem não é amigo.
          Por outro lado, o bônus de uma eleição municipal, me parece, é o processo. Isso mesmo, o processo eleitoral.
Começa com as especulações sobre os possíveis candidatos (ou especulações sobre os possíveis pré-candidatos). Depois, vem a boataria e esta, justamente por sua característica de “possibilidades especulativas”, mobilizam toda a comunidade, apresentando, a cada dia que antecede o pleito, uma e outra novidade. Ocupa as rodas de conversa. Ocupa o espírito dos estrategistas políticos. Ocupa as reuniões sociais, seja um baile, um aniversário, batizado, velório ou casamento. O tema das rodas de conversa será um ou outro boato.
Quem faz coligação com quem? Quem vai ser vice de quem? Quem prometeu o que para quem? Quem vai trair quem? Quem muda de lado na última hora? Quem formará a chapa majoritária? Quem leva o que para onde? Quem e por que vai ser candidato? Quem vai à reeleição? Quem não vai. Que partido está dividido? Quem é de confiança, quem não é? Quem é competente quem não é (como se isso significasse alguma coisa!)? E por aí vai.
Essas são algumas das muitas perguntas que estão começando a ocupar as pautas de conversas em nossas cidades. E vai se intensificar. Quem viver, verá!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Tem remédio para isso?

         Não pude deixar de sentir um forte enjôo ao ver, estampado em jornais, as fotos de algumas figuras marcadas de nossa política no velório do ex-presidente Itamar Franco. Gente cuja carreira política não prima pela transparência (para dizer o mínimo).
         Somente a existência de currais eleitorais pode justificar a permanência (e a perpetuação) dessas pessoas na política nacional.
         Vai um anti-ácido aí?

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Vida Mansa ou Nem tudo que parece é...

         Tranquilidade.
         Os filhos não estão encomodando. Nada de "tô com fome", "tenho tema", "mãe, xixi", "não quero banho", "posso ir para o computador", "me arruma para a aula", "que roupa eu boto", "não tem merenda". Somente a amabilidade de um "oi mamãe, tudo bem?", "como tá mamãe"?, "beijo, mamãe...". 
         O maridão, então, nem se fala: é só gentilezas. Mais prestativo do que nunca. É um tal de "como tá?", "quer que eu faça alguma coisa?",  "tá precisando de algo?", "conosco tudo tranquilo, não se preocupa" (o que é impossível, diga-se de passagem...).
         Além disso, é comidinha na hora, banhinho na hora, caminha arrumada. Sem falar do entra-e-sai de pessoas preocupadas com o bem estar. 
         Vida mansa na maior parte do tempo: silêncio (há quanto tempo não podemos usufruí-lo? - numa época dessas, isso é uma benesse), tv à disposição, computador à disposição, a rede (mundial) à disposição... Dormir, pensar, ler...dormir, pensar, ler... Respirar fundo, pensar, filosofar, avaliar, planejar, re-dimensionar...
         A rotina do dia-a-dia fica da porta pra fora.  Nada de correria, stress, trânsito, serviço, tempo... Tudo fora. Tudo pra fora.
         Tá certo que ninguém gosta de uma temporada em um hospital. 
         Mas, dos males o menor. Que com o limão se faça uma limonada. Ou uma caipirinha. E fazer o que se nosso corpo nem sempre é forte como nosso espírito?
         Embolia pulmonar não é coisa com que se brinque.
         Força maninha. E que tua recuperação seja a mais breve possível. 
         A loucuragem da vida moderna ansiosamente te espera.