Alguém já disse...

Os do mal começam a vencer quando os do bem cruzam os braços!

terça-feira, 3 de abril de 2018

Rota dos Cítricos



Nos dias 24 e 25 de março fizemos um pedal muito interessante pela chamada Rota dos Cítricos.
A saída
Às 8:00 saímos de Tabaí – RS, em direção a Brochier. O objetivo era fazer esta distância apenas por estradas de chão e, quando possível, fugir das estradas e fazer o trajeto por trilhas. Foi a parte mais interessante do pedal, pois por aproximadamente 25 km andamos por algumas trilhas onde passavam apenas moradores da localidade. A sinuosidade relativamente leve do trajeto tornava o passeio muito agradável. O mapa, feito de forma rústica, várias vezes foi posto à prova, principalmente quando a direção da trilha divergia do sentido apresentado pela estrada principal ou das informações dos locais. Mantivemo-nos fiel ao plano traçado e, felizmente, passamos pelos melhores locais (melhores para ciclistas, claro, pois muitas pessoas, muitos dos moradores locais questionavam por que não iríamos pelo trajeto mais plano ou pela melhor estrada, kkkkk).
Lanchinho antes do pedal...
Em Brochier, pausa para o lanche, e para a hidratação; poucas vezes uma artesanal foi tão convidativa. Bonita cidade, aconchegante, com um rio (ou seria uma sanga?) que corta a cidade ao meio. Rumo a Poço das Antas (que durante a semana se confundiu com Anta Gorda, pode? Claro, naquela condição, e pela boa causa que se apresentava podia...).
No meio dos cerros, só o Mercado do Pedrão!
O acesso Brochier-Poço das Antas se dá pela escalada do morro Novo Paris. Hora de testar a resistência e experimentar aquela pinha de muuuuuitos dentes que, até o momento, tinha sido usada raríssimas vezes... Como os batimentos cardíacos ficaram muitos próximos do limite aeróbico máximo (seja lá o que isso significar?) o negócio foi partir para o empurrabike (coisa comum para quem é de Vale Verde, kkkk). Superado o Paris (que chique!), o down hill foi forte até o centro da pequena, limpa e bela Poço das Antas, cidade que faz juz ao nome, mais pelo poço, é o fundo dos arredores, desce-se para chegar e sobe-se para sair, do que pelas antas (ao menos atualmente). Hora do almoço, a princípio no único restaurante que encontramos; e depois a siesta. Trocado o pneu furado (que não estava furado!) bora pra Languiri, via rodovia Transcitrus.
Dilúvio!
Em Languiru uma forte tempestade nos obrigou a uma pausa estratégica. Cortaventos, capas e agasalhos e #partiu Teutônia, até RS 453. Abaixo d’água. E apareceram os campeões do mundo: média à trinta e cinco, coroa e pinha estradulada, bpms no limite... Com a forte chuva mudamos o itinerário, que seria pela Estrada Geralda, até Colinas, e depois Lajeado: fomos direto de Teutônia a Lajeado, sob um tendeu d’água e muito vento contra, isso no final do primeiro dia. O gerente do hotel Mariani até que foi bem legal: deixou aquele grupo completamente encharcado e embarrado entrar no hotel sem que tivéssemos que passar por um banho de mangueira antes... Já é nosso conhecido.
Bela cidade
Para o segundo dia tínhamos planejado voltar para o Vale via Santa Clara do Sul, Vila Arlindo e Venâncio. No entanto, as fortes chuvas da noite anterior e o estado geral das estradas secundárias nos obrigou a voltar pela RS 130, Cruzeiro do Sul, e depois RST 453, direto a Venâncio Aires. Pausa para almoçar no restaurante dos membros da Igreja Evangélica (eu não indico) e retorno ao Vale, onde chegamos, após 160 km, com sol forte e calor.
Mais uma vez cumpriu-se o planejado: pedal, natureza, amizade, diversão. O corpo pode chegar cansado, mas a mente estará totalmente revigorada...
O mapa!
(ou o que sobrou dele...)
Pedalaram comigo, Leandro Mais Uma Mayer, Guilherme Churrascaria Schneider Schuch, Leleco Sete Meses Hermes, Nelson Esquece-Sapatilha Filho, Dudu Estala e Range Froemming, também conhecido como Se Vira nos Trinta, Joãozinho Paciência Niemeyer, Tiago Iost Zinn e Gabriel Quase não Foi Meurer.





Lajeado abaixo d'água

Quase em casa.
Sol e calor.



Um comentário:

  1. "Raros amigos" kkkk - sem dúvida esse foi meu melhor pedalo! Se não fosse o primeiro de muitos... Estes dois dias foram enesqueciveis, muito bom pedalar na companhia de amigos que fazem de cada momento um novo nomento para rir ou rir um pouco mais. O trajeto foi ótimo...imagino o trajeto que não fizemos por motivos climáticos?!
    Agradeço pela parceria dos colegas e amigos por estes momentos maravilhosos. A superação alcançada faz querer mais e mais pedalo a assim.
    Parabéns ao nosso blogueiro, Professor e também Advogado pelos registros aqui descritos!!!
    Meu salve para a vida de ciclista. "Quanto pior melhor!"

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