E com ele trinta e três gaúchos
perderam a vida. Superou as expectativas e as estatísticas do ano passado. O
pior é que não tem como ser diferente.
Os
condutores não se dão conta que a maior parte dos acidentes de trânsito são
causados por falha humana: excesso de velocidade, ultrapassagens indevidas e
embriaguez do condutor. As pessoas estão morrendo; as pessoas continuam
repetindo os mesmos erros.
Numa
rodovia como a autoestrada Porto Alegre-Osório, Freeway, por exemplo, onde a
velocidade máxima é cento e dez quilômetros por hora, não se justifica que os
motoristas queiram andar a cento e vinte, cento e trinta e muito mais. É quase
certo que, se não vão causar acidentes, vão contribuir para tal. E se não
morrer gente vão causar enormes engarrafamentos. É muito transtorno. O que não
dizer das rodovias que não são duplicadas?
Para ganhar
um, duas, três horas, os motoristas assumem o risco de matar uma, duas ou mais
pessoas. É um contrassenso. Muitos idiotas ainda pensam “isso não acontece
comigo, só com os outros”. O problema é quando eles são “os outros”...
O
poder público tem tentado fazer sua parte: a legislação tem ficado mais
rigorosa, a fiscalização mais intensa, a sinalização das vias e sua manutenção,
mais eficientes. Mas se as pessoas não fizerem sua parte, nada disso adiantará.
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