Alguém já disse...

Os do mal começam a vencer quando os do bem cruzam os braços!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Semana Farroupilha e o Povo do Rio Grande

         Refletindo sobre os festejos da Semana Farroupilha me deparei com a análise do gaúcho-farrapo-comemorador. Sua vestimenta, sua atuação nesse espontâneo teatro-histórico-cultural cujo palco são as ruas e avenidas de todas as cidades do Rio Grande, seus hábitos e seu comportamento.
         Dividi os gaúchos em três grupos distintos, mas interrelacionados.
         Existe o gaúcho rural, dos estâncias, das pequenas e médias cidades, acostumado com as lidas campeiras. Conhecedor da lida e dos apetrechos que a compõe. Para esses, a Semana Farroupilha tem uma identificação muito forte com seu cotidiano. O festejo é exibir, de forma cênica, o cotidiano de seus afazeres.
         Existe o gaúcho migrante. Saiu do interior e foi para a cidade grande. Abandonou alguns hábitos, adotou outros, mas sem esquecer dos primeiros. Para esses, a Semana Farroupilha traz ótimas lembranças. É um retroceder saudosista, carregado, muitas vezes, daquela boa e inafastável saudade. Um dia fui assim.
         Existe, por fim, o gaúcho urbano. Aquele que nunca saiu da cidade. Para esses, a Semana Farroupilha é uma festa que relembra feitos históricos de um passado distante mas nem por isso menos importante ou significativo.
         Em comum?
          Aquele incontido e inexplicável sentimento de unidade e alegria que sentimos quando vemos aquela gauchada entrando ao tropel numa avenida ostentando as cores do Rio Grande. São inconscientes laços de uma origem que, por força da geografia, nos enche de orgulho pelo simples fato de sermos chamados de gaúchos.
         Mazaaaaaaaah!




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