Alguém já disse...

Os do mal começam a vencer quando os do bem cruzam os braços!

sexta-feira, 23 de abril de 2021

COVID e Estatísticas

         
            Alguns meses após o início da pandemia os especialistas defenderam a ideia de que as estatísticas de contaminação estavam subfaturadas, visto que, como não havia testagem em massa, elas reproduziam apenas uma parcela (testada) da população, o que ficava muito aquém da realidade, chegando a especular que, para cada contaminado testado haveria outros dois que não foram “descobertos”. Lembram disso? Muita gente criticou essa ideia, muita gente riu, muita gente disse que os especialistas estavam dizendo isso para prejudicar o governo do ômi. O passar do tempo comprovou ser uma verdade. Eu também confirmei.

Casal de amigos de Santa Cruz precisou levar o filho ao hospital, visto que o mesmo apresentava sintomas de síndrome gripal. Feito o atendimento, o menino foi submetido ao exame e, dois dias depois, teve comprovada a contaminação por COVID. Diante dessa realidade eu pergunto: os pais do menino foram testados? E quais as chances deles estarem contaminados também, mesmo que assintomáticos? Óbvio que esses não entram nas estatísticas.

Leitora do blog informa que foi ao posto de saúde aqui do Vale com fortes sintomas de síndrome gripal e lhe foi indicado que voltasse para casa e ficasse em repouso. Não foi testada. E ainda sugeriram que ela, sua família, marido, dois filhos e mãe, ficassem em “quarentena” de quinze dias (não seria quinzena, então?) sob observação. Nenhum foi testado. É de se perguntar: quais as possibilidades desse pessoal estar com COVID? Por que não foram testados? Não havia testes disponíveis?

Isso sem falar na quantidade de gente que faz o exame por conta, descobre o resultado positivo, não fala pra ninguém, fica bem quietinho, nem sempre denticasa, e continua agindo como se estivesse tudo normal.

        Tem como confiar nas estatísticas oficiais então, sem ao menos considerar que elas podem estar muito aquém da realidade?

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