Alguns meses após
o início da pandemia os especialistas defenderam a ideia de que as estatísticas
de contaminação estavam subfaturadas, visto que, como não havia testagem em massa,
elas reproduziam apenas uma parcela (testada) da população, o que ficava muito
aquém da realidade, chegando a especular que, para cada contaminado testado
haveria outros dois que não foram “descobertos”. Lembram disso? Muita gente
criticou essa ideia, muita gente riu, muita gente disse que os especialistas
estavam dizendo isso para prejudicar o governo do ômi. O passar do tempo
comprovou ser uma verdade. Eu também confirmei.
Leitora do blog informa que foi ao posto de saúde aqui do Vale com fortes sintomas de síndrome gripal
e lhe foi indicado que voltasse para casa e ficasse em repouso. Não foi
testada. E ainda sugeriram que ela, sua família, marido, dois filhos e mãe,
ficassem em “quarentena” de quinze dias (não seria quinzena, então?) sob
observação. Nenhum foi testado. É de se perguntar: quais as possibilidades
desse pessoal estar com COVID? Por que não foram testados? Não havia testes
disponíveis?
Isso sem falar
na quantidade de gente que faz o exame por conta, descobre o resultado
positivo, não fala pra ninguém, fica bem quietinho, nem sempre denticasa, e
continua agindo como se estivesse tudo normal.
Tem como confiar nas estatísticas oficiais então,
sem ao menos considerar que elas podem estar muito aquém da realidade?
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