Alguém já disse...

Os do mal começam a vencer quando os do bem cruzam os braços!

terça-feira, 2 de maio de 2017

Dia de Protestos...

             O dia 28 de maio foi marcado por greve geral convocada pelas centrais sindicais e por manifestações em praticamente todo Brasil tendo como foco as reformas trabalhistas e as reformas da previdência social. Nas grandes cidades, principalmente, as mobilizações foram grandes e o impacto delas sentido de forma mais intensa.
Resultado de imagem para dia de protestos                Um aspecto que merece destaque é que as reformas da previdência e da legislação trabalhista são necessidades prementes, afinal, a legislação que regula essas duas importantes áreas é do século passado, de meados do século passado, em que a realidade nacional era completamente diversa. O problema todo é a legitimidade de quem as está promovendo.
Resultado de imagem para dia de protestos                Como acreditar nas intensões de uma classe política que está maculada, amarfanhada por tantas denúncias de corrupção, negociatas e falcatruas? Como aceitar que essas pessoas possam decidir questões referentes à maioria da população brasileira, população esta honesta e trabalhadora, ao contrário deles? Mais! Como aceitar que esta mesma classe política, que em nosso país representa um grupo de pessoas cercado de privilégios, direitos, mordomias e garantias absurdas, além de receber subsídios (salários) astronômicos, decidam sobre os direitos trabalhistas e previdenciários daqueles que recebem um salário mínimo (que há muito deixou de ser mínimo, estando aquém do razoável), sendo muitas vezes explorados por seus patrões e carregando uma absurda carga tributária?
Mobilização em Passo do Sobrado - RS
                Volto a perguntar: que legitimidade tem nossos deputados e senadores, assim, com letra minúscula, de decidir o nosso futuro de trabalhadores?
                É fácil o sujeito discutir reforma trabalhista e previdenciária, quando ele ganha muito bem, além de receber privilégios como auxílio moradia, plano de saúde, décimo quarto salário, passagens aéreas, vale combustível, auxílio funeral, verba de gabinete, etc., e se aposenta com menos de vinte anos de contribuição. Assim é fácil...
                O que me surpreende, também, é que muita gente que será plenamente atingida por essas mudanças se quer se dignou em dedicar alguns minutos para discutir tais reformas, muito menos mobilizar-se contra elas, aceitando-as de forma passiva e humilhante, com aquela postura de moral de rebanho que só serve para perpetuar o mandonismo político que existe em nosso país. Gentes, acordemos! Tirando a classe política, uma classe de privilegiados, e um pequeno grupo de trabalhadores especiais, o restante dos brasileiros será atingida. Por que tanta passividade? Será medo? Acomodação? Resignação? Subserviência? Ou será que estão satisfeitos com o que está por acontecer? Hein? Hã? São tantas perguntas, tão poucas respostas...

                Depois não adianta chorar o leite derramado.

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