Morreu
anteontem Nelson Mandela, uma das maiores lideranças mundiais e ícone da luta
contra o preconceito e a discriminação racial. Figura carimbada nos livros de
História.
Da
África do Sul, país conhecido pelo regime segregacionista do apartheid para o
mundo, após (e durante) vinte e um anos de prisão, a luta de um homem pela
igualdade entre os homens, independentemente da cor de sua pele. Ao fim e ao
cabo, é a luta de todos nós por um mundo com menos diferenças.
A luta de
Nelson Mandela era também pelo fim das desigualdades culturais, sexuais e
econômicas. Uma luta que, infelizmente, ainda está muito longe de terminar,
pois apesar de muitos avanços que se tem obtido, há muito por fazer e, como se
sabe, não se muda a mentalidade das pessoas de uma hora para outra.
Mandela morreu
com mais de noventa anos. Só por isso já existe motivo para festejar; quantos
ficam pelo meio do caminho? Quantos têm sua jornada interrompida por doenças,
acidentes, etc.? Chegar aos noventa é uma benesse. E se chegamos nessa idade
com a vida coroada por uma luta mais do que justa e necessária, então, me
parece muito óbvio que a morte não enseje motivo de tristeza, muito pelo
contrário. Ou não?
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