Chuvas intensas, granizo e vendavais têm nos causado
uma série de vicissitudes. Casas destruídas, lavouras perdidas, móveis
arruinados. Às vezes as economias de uma vida são perdidas em questão de
momentos. É justificável a dor e o sofrimento. Isso quando não temos a perda de
vidas humanas, nosso bem maior que, por mais resilientes que sejamos, por maior
que seja nosso esforço de recuperação, nunca poderemos suplantar.
No entanto, diante de tais situações, se faz
necessário pensar estas perdas no coletivo e não no individual.
Não
somos os únicos que temos problemas, que fomos atingidos por vendavais ou
chuvas torrenciais, ou que tivemos perdas. Outras pessoas, neste exato momento,
também enfrentam as mesmas dificuldades. O diferencial é a postura que adotamos
diante de tais situações. Além disso, por mais problemas que estas intempéries
têm nos apresentado, por maiores que sejam as dificuldades que estejamos
passando, nada, mas nada mesmo, se compara com o que aconteceu em outros
países, como por exemplo, no terremoto do Haiti há alguns anos atrás, ou mais
recentemente o tsunami no Japão ou, há alguns dias o terremoto nas Filipinas.
Isto sim é problema; isto sim é tragédia; aqueles sim enfrentaram e enfrentam
dificuldades. Diante desses, os nossos problemas parecerão pequenos; muito
pequenos. Ou não?
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