Gostei de ver,
semana passada, alguns figurões da política gaúcha passando uma noite no
presídio central de Porto Alegre, presos que foram pela Polícia Federal por
estarem envolvidos em crimes ligados à pasta estadual do Meio-ambiente. Melhor
ainda foi ouvir os depoimentos dando conta desta “nova experiência”.
Já pensou
amigo leitor: num dia ternos importados, sapatos de qualidade, refeições em
restaurantes chiques, camas com lençóis de percal e travesseiros de penas de
gansos; no outro, calça e camisa de presidiários, chinelo de dedos de borracha,
xepa no “pf” (prato feito), talheres de plástico, colchão de espuma e cobertor
do tipo “pp” (pega-pulga)? Que beleza!
Pena que esta não é a regra...
A tônica tem sido essa: neguim só quer tirar vantagem;
vagabundo não quer mais trabalhar sem “levar o seu por fora”; com safados, as
coisas só andam de forma eficiente se alguém ganhar algum ou se alguém pagar algum... É repugnante! E é
por isso ninguém quer lagar a teta.
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