A Copa do Mundo começou dominada pela polêmica, visto que muitos especialistas destacaram o elevado (ou seria absurdo?) custo financeiro e humano para a realização da mesma no Catar.
No campo das relações
humanas, as maiores e mais severas críticas ou acusações contra os organizadores,
em especial à FIFA, foi de se saber da exploração de trabalhadores e a
supressão dos mais básicos direitos trabalhistas daqueles que trabalhavam nas
obras da copa, com uso de trabalho idêntico ao trabalho escravo de milhares de
pessoas, em especial estrangeiros. Além disso a escolha do Catar pelo órgão
máximo do futebol mundial recebeu grandes críticas também, pois este é um país
onde “direitos humanos”, assim, entre aspas, é um conceito muito relativo e que
se destina principalmente aos homens naturais do país e ricos.
Tem-se então o
grande paradoxo da copa: está sendo realizado em um país financeira e
economicamente rico, com estruturas físicas modernas que refletem os ares de
século XXI, seja lá o que isso significar, mas tem um lado social, cultural e
político digno de uma ditadura do século XIX ou XX.
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