A pedra foi cantada: bastou intensificar-se o retorno das aulas presenciais que o surto de COVID começou a crescer e muitas escolas tiveram que voltar a suspender as aulas, algumas até fechar. Alguém pensou que seria diferente? E aí nota-se uma discrepante realidade: a maioria, a grande maioria das escolas em que isso ocorreu são as públicas. Por que?
Conversei com alguns professores, ouvi algumas reportagens na tv, e ficou latente uma observação: os alunos não conseguem ou não querem observar os protocolos de segurança, principalmente os de não se aglomerarem e de manterem distanciamento; mantêm os mesmos hábitos que possuíam antes da pandemia, no período da “antiga normalidade”. Ora, na hora que houver um aluno contaminado, mesmo que assintomático, é um rastilho de pólvora para a contaminação dos demais colegas e professores, sendo que esses, logo-logo, estarão em outras turmas, contribuindo para ampliar a propagação da doença.
Em função
dessa triste constatação, alguns pais são muito objetivos em dizer que
gostariam sim de mandar seus filhos para a escola, mas não o fazem, pois o
comportamento desses jovens incautos cria muita insegurança. “De nada adianta
meu filho se cuidar se os colegas não se cuidam”, me disse uma mãe esta semana.
Pura verdade.
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