Alguém já disse...

Os do mal começam a vencer quando os do bem cruzam os braços!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Pedal Gramado Xavier - Santa Cruz do Sul, via Rio Pardinho -Sinimbu

           O convite do amigo Luiz Caminhante era simples: sair de Gramado Xavier e chegar a Santa Cruz do Sul, acompanhando o vale do Rio Pardinho. Simples assim, só descida, com direito a banho de rio. Com a previsão de chuvas, e a previsão era de muuuita chuva, alguns desistiram; outros, aí é que se apresentaram para o evento. Pedal na chuva não tem preço!
O Segurança cuidando do patrimônio
            Assim, numa manhã de quarta-feira (quarta-feira?), 28/12, com um insistente chuvisqueiro, saímos de Santa Cruz do Sul. A chegada a Gramado Xavier, sob um fechado e intenso nevoeiro, confirmava a expectativa: o bicho vai pegar... Nós aqui do Vale (Verde) temos um lema: se tá ruim, tá bom; se piorar, melhora. Após um café (frio e fraco) e um lanche, começamos a descer.
Só descida
            Descer? Está aí uma grande metáfora. O princípio é básico e todo ciclista conhece: se tu estás descendo, uma hora vais subir; se estás subindo, uma hora vais descer; não há subida que nunca acabe, assim como não há descida que não compense a subida (que veio ou virá). É lei da natureza: o ônus e o bônus, não necessariamente nesta ordem.
Galera muito especial
         
 Uma turma muito legal. Apesar de no início muitos sermos desconhecidos, nas primeiras pedaladas (dentro da van ainda) já tínhamos a impressão de que há muito nos conhecíamos e que não era por acaso que estávamos ali, reunidos, brincando, dando boas gargalhadas (a bicicleta tem este poder). Outra lei da natureza: só acontecem as coisas que têm que acontecer. Fomos escolhidos para estarmos ali. E foi uma boa seleção.
            O percurso, uma pérola da natureza. Foi um “é só descida” com muita subida e, claro, com muita descida. Manivela-empurra-bike para subir e vapt-vupt-mão-no-freio para descer. Muito, mas muito bacana mesmo.
            O banho no Rio Pardinho serviu para zerar o marcador biológico; a reposição calórica em Sinimbu, acompanhada de alguma cevada, lúpulo e leveduras (que ninguém é de ferro para pedalar feito um doido e não poder tomar uma cervejinha ou um chopinho...), coroou o grande evento.
Na "casinha"
            Ao fim e ao cabo, setenta e tantos quilômetros pedalados, muita diversão, muitas risadas, um pouco de esforço (kkk), um pouco de barro, zero pneu furado, zero queda, zero mau humor, umas “pimentinhas do capeta”, um brilho no olhar do tipo “mais que valeu...”, muita troca de impressões e a velha e boa constatação: se o cansaço foi inevitável, a recompensa foi superlativamente grande. 
           A propósito: nem choveu. Tão pouco fez aquele calorão insuportável.

         Gente esquisita essa que levanta às cinco da matina (quando poderia ficar dormindo) e sai para andar de bicicleta por aí, no meio do barro, no meio do mato, dentro d’água, subindo e descendo morro...



Ufa! Beeeeeem gelada!
Vão descer pedalando?

Patenteei! 






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