Alguém já disse...

Os do mal começam a vencer quando os do bem cruzam os braços!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Vai começar a correria...

          Política municipal.
         Estamos nos aproximando de mais um pleito político envolvendo os cargos públicos eletivos municipais. Começa-se a observar as manifestações dos possíveis pré-candidatos, os partidos políticos começam a se mobilizar, a corrida, que até então era esporádica e não muito clara começa a se tornar mais evidente.
         Campanhas políticas em nível municipal sempre têm, nos pequenos municípios, alguns ingredientes a mais do que ocorre nas cidades grandes. Para melhor e para pior. O ônus e o bônus. Um nunca sem o outro.
         Para mim, o ônus mais pesado que uma campanha política pode apresentar é a possibilidade de se fazer inimigos pelo simples fato de se pretender um candidato a outro, ou uma agremiação político-partidária à outra. Sob um ponto de vista bastante pessoal, cultivar uma inimizade por motivos políticos é uma prova muito grande de ignorância, de despreparo e de falta de senso de oportunidade. Penso o mesmo, também, no que diz respeito ao futebol. Muita gente acaba “virando inimiga”, em função de algum acontecimento clubístico ou até mesmo por causa de um jogo entre “amigos” ou conhecidos. Lembrando sempre que inimizada não é antônimo de amizade. Pode se ficar inimigo de quem não é amigo.
          Por outro lado, o bônus de uma eleição municipal, me parece, é o processo. Isso mesmo, o processo eleitoral.
Começa com as especulações sobre os possíveis candidatos (ou especulações sobre os possíveis pré-candidatos). Depois, vem a boataria e esta, justamente por sua característica de “possibilidades especulativas”, mobilizam toda a comunidade, apresentando, a cada dia que antecede o pleito, uma e outra novidade. Ocupa as rodas de conversa. Ocupa o espírito dos estrategistas políticos. Ocupa as reuniões sociais, seja um baile, um aniversário, batizado, velório ou casamento. O tema das rodas de conversa será um ou outro boato.
Quem faz coligação com quem? Quem vai ser vice de quem? Quem prometeu o que para quem? Quem vai trair quem? Quem muda de lado na última hora? Quem formará a chapa majoritária? Quem leva o que para onde? Quem e por que vai ser candidato? Quem vai à reeleição? Quem não vai. Que partido está dividido? Quem é de confiança, quem não é? Quem é competente quem não é (como se isso significasse alguma coisa!)? E por aí vai.
Essas são algumas das muitas perguntas que estão começando a ocupar as pautas de conversas em nossas cidades. E vai se intensificar. Quem viver, verá!

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